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Miguel Iglésias defende que paridade dos deputados deve estar salvaguardada na lei eleitoral

“O PS foi o partido que elegeu o maior número de mulheres, portanto sobre isso estamos à vontade para falar. Defendemos mudanças nesse capítulo. No tempo em que vivemos não faz sentido essas diferenças”, sublinhou.
  • Créditos: ALRAM – Élvio Fernandes
5 Dezembro 2019, 07h45

O líder parlamentar da bancada do PS-Madeira na Assembleia Legislativa Regional, Miguel Iglésias, defendeu, em entrevista ao Económico Madeira, que a lei eleitoral deve salvaguardar a paridade das listas de deputados. O socialista entende que é preciso que a Madeira tenha quotas semelhantes às que já existem a nível nacional, de 40%.

“Para nós os 50% seria o ideal, não temos dúvidas sobre isso, mas também acho que temos de estar alinhados com os atos eleitorais nacionais”, explicou, acrescentando que para as eleições regionais o PS-madeira já cumpriu com esse critério de paridade dos 40%.

“O PS foi o partido que elegeu o maior número de mulheres, portanto sobre isso estamos à vontade para falar. Defendemos mudanças nesse capítulo. No tempo em que vivemos não faz sentido essas diferenças”, sublinhou.

Miguel Iglésias frisou que a igualdade é uma das grandes bandeiras do PS-Madeira, e que nesse sentido é preciso desenvolver temas como a igualdade salarial no público e privado, e tornar a igualdade um dos temas da legislatura.

O líder parlamentar do PS-Madeira lembrou, ainda sobre este tema, que já houve uma Comissão na última legislatura sobre a revisão do Estatuto Político-Administrativo da Madeira, onde o PS e o PSD chegaram a acordo sobre várias componentes, mas que agora é necessário criar uma nova Comissão sobre o assunto, “adaptando muito dos preceitos” já disponíveis na Constituição, tal como já foi feito nos Açores, e que falta fazer na Região”.

Leia aqui toda a entrevista de Miguel Iglésias na edição impressa do mês de novembro do Económico Madeira.

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