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Miguel Morais Leitão vai continuar no BPI

Chegou a ser dado como certo na CGD, na função de presidente do Caixa BI. Mas a verdade é que nunca se demitiu do BPI e lá vai continuar. Miguel Morais Leitão não confirmou ao Jornal Económico qualquer convite para a presidência do banco de investimento da Caixa.
25 Outubro 2016, 17h52

Miguel Morais Leitão que chegou a ser dado como certo na Caixa Geral de Depósitos afinal nunca pediu a demissão do BPI e lá vai continuar, soube o Jornal Económico junto de fonte ligada ao processo. Sem querer adiantar as funções que vai desempenhar no banco liderado por Fernando Ulrich, Miguel Morais Leitão confirmou a sua continuidade no banco de que é quadro.

O ex-secretário de Estado do Planeamento e anterior ministro da Economia do último governo PSD/CDS, Miguel Morais Leitão, que era quadro do BPI não confirmou qualquer convite de António Domingues para a função de presidente do banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos, notícia que foi avançada pelo Público. O ECO dizia que Miguel Morais Leitão tinha desistido do convite por causa da polémica dos salários da administração da Caixa Geral de Depósitos.

Embora o salário fixo de António Domingues de 423 mil euros (30 mil euros brutos por mês), que assumiu funções na CGD em Agosto, seja o mesmo que a média de salário fixo do BPI nos últimos três anos, a que acresce a remuneração variável que é imposta por uma regra do BCE para a banca. A regra diz que a remuneração variável não pode ser superior a 50% da remuneração fixa.

O Público noticiou que Miguel Morais Leitão iria substituir Joaquim do Rosário e Souza, o atual presidente do Caixa BI , e que entrou em 2013 pela mão da administração do banco público, então presidido por José de Matos. A notícia apanhou na altura de surpresa o presidente do banco de investimento da caixa. Mas a notícia não se confirma e como tal Joaquim Souza deverá manter-se como presidente do CaixaBI.

Miguel Morais Leitão, entre 2008 e 2011, tinha sido vice-presidente e presidente executivo do BPI Asset Management, da BPI Vida e BPI Pensões.  Entre 2005 e 2008, desempenhou o cargo de director central do BPI, banco de que António Domingues era vice-presidente.

As suas funções políticas são responsáveis pelo  seu mediatismo. O ex-secretário de Estado do Planeamento e anterior ministro da Economia do último governo PSD/CDS.

Foi secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro Paulo Portas (nos anos de 2013 a 2015), Miguel Morais Leitão foi também secretário de Estado dos Assuntos Europeus de Paulo Portas, desempenhando essas funções entre 2011 e 2013.

Entre 2002 e 2004 foi presidente do conselho de administração da EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, ocupando no mesmo período os cargos de presidente da administração e da comissão executiva das OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal.

Licenciado em Direito pela Católica e com uma formação avançada em Gestão na Universidade de Stanford (Califórnia), Luís Miguel Morais Leitão foi também, entre 2008 e 2011, vice-presidente e presidente executivo do BPI Asset Management, da BPI Vida e BPI Pensões. Entre 2005 e 2008, desempenhou o cargo de director central do BPI, banco do António Domingues era vice-presidente, revela o jornal.

 

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