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Miguel Pina Martins: “Temos que ter até 40% das vendas online em cinco a dez anos”

O futuro da venda de brinquedos passa pelo ‘e-commerce’ e a Science4you quer tocar o sino da Bolsa de Lisboa para poder “fazer parte dessa onda”, sublinha o fundador e CEO_da empresa.
23 Novembro 2018, 10h15

A Science4you, empresa portuguesa dedicada ao desenvolvimento, produção e comercialização de brinquedos, está a poucas semanas de entrar em bolsa. Em entrevista ao programa Decisores, que é transmitida esta sexta-feira às 11 horas no site e nas redes sociais do Jornal Económico, Miguel Pina Martins explica os objetivos da operação e fala do livro que vai lançar sobre o percurso da empresa.

Qual foi a motivação na Science4you em criar este processo de entrada em bolsa e o porquê desta forma?

O grande objetivo da empresa é poder capitalizar-se e, de certa forma, remodelar alguns fundos que já estão dentro da empresa. Isto acaba por ser um sonho. Se me perguntasse há nove meses, eu diria que seria um pouco prematuro. Os sinais que o mercado nos tem dado, principalmente depois da oferta bem-sucedida por parte da Raize, diz-nos que poderia ser uma possibilidade muito interessante. Depois de já termos sido contactados várias vezes pela Euronext, houve realmente a decisão de que esta poderia ser uma janela de oportunidade. Não só para capitalizar a empresa, como também para poder envolver os nossos clientes, pelo menos os portugueses, onde a nossa oferta está mais direcionada. Este envolvimento pode fazer sentido para as pessoas investirem na empresa e poderem ter ações, até porque são clientes também. Esse ponto acabou por ser relevante para nós.

A operação acaba por ser uma redução da participação institucional dos fundos que vos apoiaram durante este tempo todo. Esses investidores vão continuar na empresa?

Sim. Todos os investidores vão ficar. Não há nenhum investidor que vá sair na totalidade nem em 50% da sua posição. Temos é fundos em estágios diferentes e em momentos diferentes, que precisam de ser remunerados pela forma como são feitos e também respeitámos isso. Assim, arranjámos uma maneira para que todos possam sair bem. Depois da IPO, terei um lock-up period de dois anos. O objetivo é poder continuar a de­senvolver a empresa, porque sempre foi esse o pensamento. E será esse o pensamento daqui para a frente.

 

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