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Mike Pompeo parte rumo a Pyongyang para acelerar cimeira entre Kim e Trump

O secretário de Estado norte-americano partiu hoje de Tóquio rumo a Pyongyang para se encontrar com o líder norte-coreano, com o objetivo de acelerar as condições para uma segunda cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-Un.
7 Outubro 2018, 09h25

“Próxima paragem Pyongyang, para me encontrar o Presidente Kim e continuar o nosso trabalho” e honrar “os compromissos” feitos pelos líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte, escreveu Mike Pompeo, na sua conta oficial da rede social Twitter.

O responsável norte-americano esteve, desde sábado, em Tóquio, no início da visita de três dias à Ásia. Depois de Pyongyang, segue para a Coreia do Sul e China.

O objetivo é “construir uma confiança suficiente” entre os inimigos históricos para avançar em direção à paz, afirmou Pompeu, no sábado.

Esta é a quarta visita de Pompeo a Pyonyang, mas também a primeira desde junho passado, após a cimeira histórica em Singapura entre Kim Jong-un e Donald Trump. Em relação à segunda cimeira, entre Kim e Trump, Pompeo minimizou as expectativas de uma possível conclusão dos preparativos.

“Duvido que seja uma conclusão, mas sim o início do desenvolvimento de opções para [definir] o local e a data”, disse.

Outro dos objetivos da reunião de hoje é também acelerar o processo de desnuclearização da península coreana.

Pyongyang já advertiu Washington que uma eventual declaração de fim da Guerra da Coreia não pode ser moeda de troca nas negociações sobre desnuclearização, mas o fim das sanções ao país poderá ser um passo nesse sentido.

Se Washington pretende progressos na desnuclearização norte-coreana deve suspender as sanções, declarou na terça-feira a agência de notícias norte-coreana.

Os Estados Unidos recusaram categoricamente até agora qualquer alívio das sanções internacionais. Washington quer primeiro ver o fim da desnuclearização da península e que esta seja verificada de forma independente.

A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra.

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