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Militares norte-americanos vão poder ter tatuagens

Pentágono quer rever critérios de recrutamento dos militares sobre aptidão física, histórico de consumo de estupefacientes e estado civil.
2 Novembro 2016, 18h38

As regras de recrutamento das forças militares norte-americanas vão passar a ser mais flexíveis, passando a admitir pais solteiros, pessoas com excesso de peso e antigos consumidores de canábis nas fileiras do exército.

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro da defesa dos EUA, Ashton Carter, que garante que era premente “rever os padrões de recrutamento para garantir que não sejam excessivamente restritivas”.

Ashton Carter sublinha que não está em causa a falta de candidatos mas a rejeição de candidatos qualificados por questões triviais.

Nos EUA estima-se que metade dos americanos nascidos entre 1980 e 1990 têm pelo menos uma tatuagem, mais de um terço dos norte-americanos têm excesso de peso e o número de casais com filhos que se separa têm vindo a aumentar. O Pentágono quer, por isso, aligeirar as regras de ingresso tendo em conta esta nova realidade social.

O ministro pretende acabar também com a ideia de que os filhos de militares têm o dobro das possibilidades de ingressar no exército em relação ao resto da população.

As Forças Armadas dos EUA contam hoje com 1,3 milhão de soldados no ativo e 800 mil na reserva.

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