Alemanha rejeita proposta grega

O Ministério das Finanças alemão rejeitou a proposta grega de extensão do financiamento dos seus parceiros europeus considerando que a mesma não representa “uma solução substancial” e “não cumpre os critérios estabelecidos” pela zona euro. “A carta proveniente de Atenas não é uma proposta substancial para uma solução”, disse o porta-voz do ministério alemão, Martin […]

O Ministério das Finanças alemão rejeitou a proposta grega de extensão do financiamento dos seus parceiros europeus considerando que a mesma não representa “uma solução substancial” e “não cumpre os critérios estabelecidos” pela zona euro.

“A carta proveniente de Atenas não é uma proposta substancial para uma solução”, disse o porta-voz do ministério alemão, Martin Jäger, num breve comunicado.

“A carta não cumpre os critérios estabelecidos segunda-feira pelo Eurogrupo”, adiantou, numa altura em que Atenas se vai reunir com os ministros das Finanças da zona do euro para propor uma extensão do apoio financeiro de seis meses aos seus parceiros.

A Comissão Europeia considerou hoje que o pedido de extensão da ajuda financeira enviado pela Grécia é uma base para um compromisso em sede do Eurogrupo de sexta-feira, disse um porta-voz do executivo comunitário.

O pedido – uma carta com “duas páginas” – de Atenas “abre a possibilidade de um compromisso razoável”, sublinhou, no briefing diário da Comissão Europeia, o porta-voz Margaritis Schinas.

“Confirmo que a carta hoje enviada aos presidentes do Eurogrupo [Joeren Dijsselbloem] e da Comissão Europeia [Jean-Claude Juncker] pede um Programa de Assistência Económica e Financeira (Master Financial Assistance Facility Agreement, em inglês)”, adiantou Schinas.

Esta é a designação do acordo que foi celebrado com a Grécia – bem como com Portugal e Irlanda – o banco nacional e o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira.

OJE/Lusa

Recomendadas

FMI aprova 14,4 mil milhões para a Ucrânia, primeiro financiamento do género a um país em guerra

A decisão abre caminho ao desembolso imediato de uma tranche de 2,5 mil milhões de euros a Kiev, com a contrapartida da realização de reformas ambiciosas, sobretudo no sector de energia.

Rússia torna-se presidente do Conselho de Segurança da ONU

A última vez que a Rússia assumiu a presidência do Conselho foi a fevereiro de 2022, no mesmo mês em que invadiu a Ucrânia.

“Ainda estou vivo”. Papa Francisco sai do hospital e assegura missa da Páscoa

À saída da unidade hospitalar, o Sumo Pontífice ainda esteve alguns minutos à conversa com os fiéis e com a comunicação social.