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Ministérios foram alvo de ataque cibernético, mas danos foram quase nulos

Uma das prioridades do Centro Nacional de Cibersegurança é garantir que os sistemas não fiquem bloqueados e que a informação que o Estado detém sobre cidadãos e empresas não seja roubada.
  • REUTERS/Kacper Pempel
15 Maio 2017, 12h21

Os danos causados pelo ataque cibernético à administração pública foram “limitadíssimos”, garantiu o Centro Nacional de Cibersegurança, o organismo estatal que gere os sistemas de computadores do Estado, à TSF. Como forma de prevenção, o ministério da Saúde desativou todo o correio eletrónico para evitar falhas já que o vírus se espalha por e-mail.

“Há uma preocupação muito grande em garantir uma segurança quer para que os sistemas não fiquem bloqueados, quer para que a informação que o Estado tem sobre os cidadãos e sobre as empresas não seja roubada”, explicou o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Pedro Veiga, à TSF.

“Pelo que parece, relativamente a este ataque, isso resultou porque os danos reportados até ao momento são muito pequenos ou nulos na administração pública”, acrescentou. O coordenador não explicou, no entanto, quais as falhas ou em que serviços ocorreram, mas disse que estão agora a ser investigadas pela Polícia Judiciária.

Apesar disso, a administração pública continua em alerta devido à possibilidade de um novo ataque informático. O alerta emitido pelo Centro Nacional de Cibersegurança pedia aos funcionários que não abrissem e-mails de origem desconhecida para prevenir mais problemas como os que aconteceram na passada sexta-feira, quando um ataque à escala global afetou 150 países.

Em declarações ao Diário de Notícias, Pedro Veiga tinha já explicado que “a tolerância de ponto concedida [por ocasião da vinda do Papa Francisco a Fátima] terá contribuído para que a administração pública não tivesse sido afetada”. O centro teve durante o fim de semana uma equipa de prevenção que monitorizou sistemas informáticos e deu apoio a empresas.

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