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Pedro Siza Vieira: “mercado de capitais português só faz sentido se captar parte das poupanças dos portugueses”

Na conferência Via Bolsa, organizada esta terça-feira pela Euronext Lisboa, Pedro Siza Vieira falou da importância da diversificação do investimento para o tecido empresarial nacional.
  • Cristina Bernardo
20 Fevereiro 2018, 18h36

O aumento do investimento empresarial e da execução de fundos comunitários em Portugal é positivo para a economia nacional, mas não chega, segundo o ministro Adjunto. Na conferência Via Bolsa, organizada esta terça-feira pela Euronext Lisboa, Pedro Siza Vieira falou da importância de captar as poupanças das famílias para os mercados de capitais.

“A existência de um mercado de capitais português só faz sentido se conseguirmos captar parte das poupanças dos portugueses para investir na economia nacional”, afirmou o ministro, acrescentando que “se o mercado de capitais português não funcionar, vamos ver a uma dificuldade cada vez maior de as empresas portuguesas competirem com mercados internacionais”.

Siza Vieira sublinhou que o endividamento de famílias, empresas e administração pública estão a diminuir, o que “é uma situação verdadeiramente extraordinária”. No entanto, o endividamento continua elevado e, por isso, o Governo considera necessário “continuar a apoiar o esforço de investimento empresarial, mas também do crescimento da produtividade”.

O investimento empresarial cresceu apoiado no investimento próprio e na execução dos fundos europeus, uma tendência que o ministro diz querer ver continuar, “mas no futuro temos de pensar na diversidade das fontes de investimento da nossa economia”, acrescentou, sublinhando a importância da poupança nacional. “É nesse próposito que não podemos ignorar o papel do mercado de capitais”, acrescentou.

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