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Ministro do Brexit: “Reino Unido está pronto para alargar negociações”

“Temos de continuar a negociar os maiores problemas em torno da nossa futura parceria para garantir que conseguimos um acordo que crie um Reino Unido e uma União Europeia fortes”, afirmou David Davis.
  • Stefan Wermuth / Reuters
13 Agosto 2017, 16h08

O ministro britânico responsável pelas negociações do Brexit disse este domingo que o Reino Unido está interessado em começar a discutir o seu relacionamento com a Europa, mesmo depois da saída da comunidade única.

“Temos de continuar a negociar os maiores problemas em torno da nossa futura parceria para garantir que conseguimos um acordo que crie um Reino Unido e uma União Europeia fortes”, afirmou David Davis, num comunicado veiculado pela agência Reuters.

O discurso sobre a relação com a União Europeia após o Brexit é uma das preocupações do governante, bem como o avanço das negociações e o estudo sobre o impacto das mesmas. Nesse sentido, o gabinete de David Davis adiantou que se está a preparando para publicar vários artigos, incluindo planos para um novo acordo aduaneiro e uma proposta sobre a resolução das dificuldades de uma fronteira não física entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.

“Nós temos sido bem claros que os assuntos associados à nossa retirada e à nossa parceria futura estão inextricavelmente ligados”, explicou uma fonte do departamento britânico do Brexit à mesma agência, sublinhando que esses documentos mostram que “estamos [o Reino Unido] prontos para alargar as negociações”.

A mensagem surge pouco depois de os ministros da Economia e do Comércio Internacional, Philip Hammond e Liam Fox, disseram que o Reino Unido precisa de um período de transição “limitado” entre a saída da União Europeia e a introdução de um novo acordo comercial bilateral.

Numa nota conjunta, divulgada no Sunday Telegraph, os governantes explicam que querem que a economia britânica “se mantenha forte e dinâmica durante este período de mudança”, sublinhando que “isso significa que as empresas devem poder estar seguras de que não se encontrarão à ‘beira do precipício’” quando o divórcio entre a União Europeia e o Reino Unido acontecer.

“É por isso que pensamos que um período de transição limitado será importante para promover os nossos interesses e dar mais segurança às empresas”, acrescentaram os ministros, esta manhã.

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