A Moderna anunciou, esta quarta-feira, que vai pedir aos reguladores que autorizem a sua vacina contra a Covid-19 em crianças menores de 6 anos
De acordo com a “Reuters” a Moderna pede que se tenham em consideração os dados do ensaio clínico que mostram que a vacina gerou uma resposta imunitária semelhante à dos adultos.
Jacqueline Miller, uma das principais cientistas da Moderna, admitiu que a empresa está “a algumas semanas” de solicitar autorização para a faixa etária abaixo dos seis anos nos Estados Unidos, Europa e outros lugares. Miller referiu ainda que “a Food & Drug Administration [FDA] pediu para avaliarmos doses menores” algo que a empresa pretende fazer.
A variante Ómicron da Covid-19 foi predominante durante o teste pediátrico da Moderna, e a farmacêutica disse que duas doses da vacina foram cerca de 38% eficazes na prevenção de infeções em crianças de 2 a 5 anos e 44% eficazes para crianças entre os 6 meses e menos de 2 anos. O tamanho da dose testada foi de 25 microgramas – um quarto da dose que os adultos recebem para cada uma das duas primeiras vacinas.
Sobre a autorização da administração da vacina a menores de seis anos, o presidente-executivo da Moderna, Stephane Bance explicou que “dada a necessidade de uma vacina contra a Covid-19 em bebés e crianças pequenas, estamos a trabalhar com a FDA dos EUA e reguladores globalmente para enviar os nossos dados o mais rápido possível”.
A vacina da rival, produzida pela Pfizer e BioNTech da Alemanha recebeu autorização para uso em crianças de 5 anos ou mais. No entanto, os resultados do teste para crianças entre os 2 e 4 anos mostraram uma resposta imune mais fraca do que nos adultos, forçando o teste a ser estendido no sentido de testar uma terceira dose. Os resultados são esperados em abril.
Assim sendo, a vacina da Moderna pode vir a ser a primeira vacina autorizada para crianças com menos de 5 anos nos Estados Unidos.
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