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Monkeypox. OMS pede ação ‘urgente’ para conter a propagação na Europa

Nove em dez casos confirmados em laboratório em todo o mundo – ou 4.500 infeções – estão na Europa, disse o diretor regional da OMS para a Europa, Henri Kluge. Assim, a região continua no centro do surto em expansão.
2 Julho 2022, 13h53

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu na sexta-feira uma ação “urgente” para impedir a propagação de Monkeypox na Europa, numa altura em que, nas últimas duas semanas, os casos triplicaram na região, segundo a “AFP”.

“Hoje, intensifico o meu apelo aos governos e à sociedade civil para que intensifiquem os esforços”, disse o diretor regional da OMS para a Europa, Henri Kluge. “A ação urgente e coordenada é imperativa se quisermos reverter a propagação contínua desta doença”.

Desde o início de maio, um aumento nos casos de varíola foi detetado fora dos países da África Ocidental e Central, onde a doença viral é endémica.

Nove em dez casos confirmados em laboratório em todo o mundo – ou 4.500 infeções – estão na Europa, disse Kluge. Assim, a região continua no centro do surto em expansão e o risco permanece alto.

A OMS não acredita que o surto constitua atualmente uma emergência de saúde pública de interesse internacional, mas vai estar atenta para reposicionar-se, se necessário, acrescentou.

Portugal é o país com mais casos de varíola dos macacos por milhão de habitantes, segundo o Our World in Data. A média dos últimos sete dias situa-se nas sete infeções por milhão de habitantes. Desde a chegada da doença a Portugal, em maio, foram registadas 402 infeções.

A maioria das infeções por Monkeypox até agora foi observada em homens que fazem sexo com homens, jovens e principalmente em áreas urbanas, segundo a Organização.

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