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Montanha russa e internet sem fios entre as preferências dos lisboetas para a nova Feira Popular

Na lista de sugestões para a nova Feira Popular, que deve arrancar em 2018 num parque urbano de 20 hectares em Carnide, os cidadãos recomendam uma data entre a primavera e o verão.
23 Março 2017, 14h23

De 1 de junho de 2016 e 18 de março deste ano, mais de quatro mil pessoas deixaram as suas sugestões no portal da Câmara Municipal de Lisboa para a nova Feira Popular. A internet sem fios e a criação de uma página de Facebook estão entre as formas de valorizar o novo espaço, mas, no que às diversões diz respeito, a montanha russa é a rainha da festa.

Segundo dados da Câmara Municipal de Lisboa, a página criada para os cidadãos apresentarem as suas preferências (feirapopulardelisboa.pt) recebeu 4.812 contributos e perto de 35 mil visitas até meados de março. Para a nova Feira Popular, que deve arrancar em 2018 num parque urbano de 20 hectares em Carnide, os cidadãos recomendam uma data entre a primavera e o verão. De fora ficam as opções Páscoa, inverno e Natal.

Quanto às preferências dos cidadãos em relação às diversões, a montanha russa lidera as escolhas, com 3.830 votos. Seguem-se a casa do terror (3.011 votos), a roda gigante (2.900), carrinhos de choque (2.560), casa dos espelhos (2.267), poço da morte (1.334) e a ‘bailarina’ (969).

Já no que toca ao que os cidadãos consideram que poderia vir a dinamizar o novo espaço, a internet sem fios consegue um total de 3.476 votos e fica à frente da criação de uma página na rede social Facebook (2.425 votos), venda de artesanato (2.231), um espaço multiusos para eventos (2.198), uma mascote (1.728), locais para carregamento de telemóveis (1.626), espaços desportivos (1.381), uma música (955), uma discoteca (525) e, por fim, desfiles de moda (323).

A esmagadora maioria considera ainda que a comida nas roulottes tradicionais, seguindo-se a street food, restaurantes vegetarianos, modernos e fast food. Os cidadãos consideram ainda que a Feira Popular deve ter também espaços culturais e educacionais, como espaços café-concerto, grandes concertos e um museu alusivo à antiga feira.

Criada em 1943, a Feira Popular de Lisboa fechou em 2003, depois de ter funcionado em locais como Palhavã e Entrecampos. No final de 2015, o presidente do município, Fernando Medina, anunciou que a Feira Popular iria voltar à cidade de Lisboa, mas desta vez em Carnide.

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