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Monte dei Paschi capta 1.900 milhões em duas ofertas de troca de dívida por capital

O banco ainda não teve manifestações de interesse de privados no aumento de capital. O banco italiano publicou um documento que actualiza a sua situação de liquidez e em que explica que se não conseguir o aumento de capital entra em dificuldades sérias nos próximos quatro meses.
22 Dezembro 2016, 03h32

O Banco Monte dei Paschi di Siena (MPS) captou 1.939 milhões de euros através de duas ofertas de conversão de dívida subordinada em ações, operação concluída hoje e especialmente destinada a pequenos subscritores, avança o El Economista.

Na sequência de uma reunião do Conselho de Administração, a empresa disse em comunicado que as adesões a esta troca voluntária ascenderam a 1.936.990 euros, embora estes ainda sejam dados provisórios.

A operação concluída nesta quarta-feira é a segunda fase de um programa de troca voluntária de dívida por capital que, na sua primeira fase, de 28 novembro a 2 dezembro, foi destinada a investidores institucionais e captou 1.057 milhões. Estas duas conversões de dívida estão integradas no plano de aumento de capital no valor global de 5.000 milhões de euros e que termina na quinta-feira às 14h00 locais.

O banco italiano está à procura de investidores privados para o restante aumento de capital, mas a instituição informou que até ao momento não recebeu manifestações de interesse de nenhum “investidor âncora” que esteja disposto a subscrever a maior fatia do aumento de capital e que com isso dinamize a entrada de outros investidores.

Os media especializados avançam que o fundo soberano do Catar, que ao princípio mostrou interesse em investir cerca de 1.000 milhões, terá desistido.

O resultado do aumento de capital  é considerado crucial para avaliar a necessidade de intervenção do Governo, que hoje, o Parlamento obteve permissão para a criação de um fundo de 20.000 milhões para ajudar bancos em dificuldades.

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