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Montenegro: “Hoje neste congresso arrancamos para vencer as terceiras eleições legislativas consecutivas”

“E arrancamos para tornar a governar o nosso país”. Foi assim que Luís Montenegro iniciou o seu discurso no 37º Congresso Nacional do PSD. Ou seja, colocando a fasquia no patamar mais alto – “para vencer” e “para tornar a governar” -, sob o olhar atento do novo líder. “O PS capitulou nos braços da esquerda radical e por mim digo não, o PSD não pode capitular nos braços deste PS”, defendeu.
  • Cristina Bernardo
17 Fevereiro 2018, 17h48

“Hoje neste congresso lançamo-nos para conquistar o futuro. Com o rasgo, a esperança e o reformismo de sempre. Hoje neste congresso arrancamos para vencer as terceiras eleições legislativas consecutivas em Portugal. E arrancamos para tornar a governar o nosso país”. Foi assim que Luís Montenegro iniciou o seu discurso no âmbito da 37º Congresso Nacional do PSD, a decorrer em Lisboa. Ou seja, colocando a fasquia no patamar mais alto – “para vencer” e “para tornar a governar” -, sob o olhar atento do novo líder, Rui Rio.

“Na minha opinião, aqueles que acham que o PSD se afastou da sua zona de intervenção política, estão tragicamente equivocados. Equivocados porque quem saiu do sítio foi o PS. E tragicamente porque podem querer ir atrás desse logro e levar o PSD para um terreno de cópia, ou mesmo de bengala, do PS,” argumentou Montenegro. “É um erro dizer que temos de nos recentrar. Porque, na verdade, nós nunca nos descentrámos”, vincou.

Dirigindo-se aos “caros congressistas”, o antigo líder da bancada parlamentar do PSD disse não estar “preocupado com o passado” mas a “olhar para o futuro”. E prosseguiu com uma série de perguntas e respostas: “Precisa o país de um bloco central de partidos? Não, não precisa. Precisa o país de um bloco central de interesses? Não, não precisa. Precisava o país de um bloco central de políticas? Isso sim, o país precisava disso. Precisava de dois partidos centrais que nas suas diferenças, e complementaridades, se contactasse naquilo que é estruturante e estratégico para Portugal.”

“Mas por mais apelos que venham de todo o lado, e até os recorrentes do senhor Presidente da República, por mais simulacros de consensos que haja em questões episódicas, que são poucas, sejamos verdadeiros e frontais com o país: o PS capitulou nos braços da esquerda radical e por mim digo não, o PSD não pode capitular nos braços deste PS”, defendeu Montenegro. Logo na abertura do discurso tinha criticado o PS por se ter deslocado para “onde nunca tinha estado, pertíssimo do BE e pertíssimo do PCP”.

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