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Moody’s melhora ‘outlook’ da Brisa

A agência de notação financeira norte-americana subiu a perspetiva da Brisa Concessão Rodoviária de estável para positiva no âmbito de uma melhoria do desempenho operacional da concessionária em 2022 e da subida da perspetiva do rating de Portugal na sexta-feira.
23 Maio 2023, 15h32

A Moody’s anunciou esta terça-feira que melhorou o outlook (perspetiva) da Brisa Concessão Rodoviária (BCR) de estável para positivo no âmbito da subida da perspetiva do rating de Portugal que foi revelada no final da semana passada, bem como um melhor desempenho operacional da empresa.

Logo, se classificação da dívida portuguesa – Baa2 – sofrer alterações é também expectável que o rating da concessionária rodoviária mude no mesmo sentido, de acordo com a informação transmitida ao início desta tarde pelos analistas da agência de notação financeira norte-americana.

Em relação à melhoria operacional, a Moody’s refere-se a 2022, ano em que se verificou “uma forte recuperação dos volumes de tráfego e das receitas da BCR perante o impacto da crise do coronavírus. No ano passado, o tráfego nas autoestradas da Brisa aumentou mais de 15% e superou os níveis pré-pandemia (2019).

“No futuro, as robustas perspetivas de crescimento de Portugal a médio prazo irão apoiar o crescimento contínuo do tráfego na rede da empresa. Ao mesmo tempo, as receitas da BCR deverão beneficiar de uma inflação relativamente elevada dado o mecanismo de indexação incorporado nas fórmulas das portagens, o apoio governamental recentemente implementado e o quadro regulamentar bem estabelecido”, detalham.

Na opinião dos especialistas da Moody’s, em termos globais, os fatores mencionados irão apoiar a desalavancagem contínua da Brisa nos próximos anos. A seu ver, a empresa que é a operadora privado de autoestradas em Portugal “irá manter a sua estrutura de financiamento, continuar a apresentar métricas de crédito consistentes com os termos da sua documentação de dívida e manter uma forte posição de liquidez”.

A decisão comtempla ainda a manutenção, em Baa1, do rating da dívida sénior garantida da Brisa e o do rating provisório do programa de emissão de três mil milhões de euros em obrigações de médio prazo da empresa.

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