Moody’s vê queda do preço do petróleo como oportunidade para autoestradas portuguesas

O tráfego nas autoestradas beneficia da descida do preço do petróleo, sendo Portugal o país da Europa em que este impacto deverá ser mais sentido, antecipa a agência de notação financeira Moody’s. “A descida dos preços do petróleo terá um impacto positivo nas autoestradas da Europa, uma vez que combustível mais barato significa viagens mais […]

O tráfego nas autoestradas beneficia da descida do preço do petróleo, sendo Portugal o país da Europa em que este impacto deverá ser mais sentido, antecipa a agência de notação financeira Moody’s.

“A descida dos preços do petróleo terá um impacto positivo nas autoestradas da Europa, uma vez que combustível mais barato significa viagens mais económicas”, explicou a vice-presidente da Moody’s, Joanna Fic, em comunicado, realçando que uma grande parte do benefício se perde devido à carga fiscal e à desvalorização do euro face ao dólar.

Segundo um relatório hoje divulgado, Portugal deve ser o país em que o contributo da descida do preço do petróleo para o tráfego nas estradas com portagem será maior, pelo facto de o gasóleo ser mais barato e mais consumido do que a gasolina.

“Isto deverá ser positivo para a Brisa Concessão Rodoviária”, que tem a concessão de 11 autoestradas, refere a agência de notação financeira.

O tráfego e as receitas de portagem nas autoestradas da Brisa Concessão Rodoviária aumentaram 5,1% até setembro em relação ao período homólogo, recuperando de um decréscimo de 2,7% registado no mesmo período de 2013, segundo a empresa.

Ainda assim, o impacto da queda em 58% do preço do ‘brent’ desde junho no preço dos combustíveis é maior nos Estados Unidos, já que 80% do valor final dependente do preço da matéria-prima.

Na Europa, com uma carga fiscal mais alta, o preço dos combustíveis tem uma componente fixa pesada, representando o preço do petróleo entre 30 a 50% do preço ao consumidor.

OJE/Lusa

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