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Mortalidade aumenta e esperança de vida cai no triénio 2019-2021

O aumento do número de óbitos no contexto da pandemia de Covid-19, embora com diferentes impactos nas regiões, diminuiu de uma forma geral a esperança de vida, à nascença e aos 65 anos, em Portugal.
26 Setembro 2022, 12h05

No triénio 2019-2021, em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia de Covid-19, registaram-se reduções na esperança de vida para a maioria das regiões portuguesas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A esperança de vida à nascença no período em análise foi estimada em 80,72 anos, o que correspondeu a uma redução de 0,34 anos (4,1 meses) relativamente ao triénio anterior (81,06 anos). “À nascença, os homens podiam esperar viver 77,67 anos e as mulheres 83,37 anos, o que representou, relativamente aos valores estimados para 2018-2020, uma diminuição de 0,40 anos (4,8 meses) e 0,30 anos (3,6 meses), respetivamente”, indica a nota divulgada esta segunda-feira.

Registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões, tendo sido a maior no Alentejo (cerca de 7 meses), com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Já a esperança de vida aos 65 anos foi estimada em 19,35 anos no último triénio. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 17,38 anos e as mulheres 20,80 anos, o que correspondeu a uma redução de, 4,6 e 3,7 meses relativamente, por esta ordem a 2018-2020. “A diferença entre a longevidade aos 65 anos de homens e mulheres em 2019-2021 foi 3,42 anos”, acrescenta.

Quanto à dispersão geográfica, no triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira, em que aumentou ligeiramente. A maior redução observou-se no Alentejo (mais uma vez, aproximadamente sete meses).

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