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Mota-Engil assume maioria do capital da concessionária da Lusoponte

Com a saída dos italianos da Atlantia (ex-Autostrade), a partir de agora, a construtora domina o capital da Lusoponte, com cerca de 50,7%, tendo como único sócio nesta concessionária os franceses da Vinci (40,3%), que também gerem a os aeroportos da ANA. 
17 Agosto 2021, 19h07

A Mota-Engil assumiu o controlo maioritário da estrutura acionista da Lusoponte, concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama até 2030, confirmou o Jornal Económico junto de fontes ligadas à operação.

Os italianos da Atlantia (ex-Autostrade) anunciaram há vários meses a intenção de alienar a sua participação de cerca de 17% na concessionária Lusoponte.

Chegou a haver grandes interessados, como o grupo japonês Marubeni, mas a decisão final da Atlantia teve de obedecer ao direito de preferência que os sócios remanescentes da Lusopone, neste caso o grupo francês Vinci e o grupo português Mota-Engil, poderiam exercer neste caso de alienação.

Foi isso que sucedeu, quer a Vinci, quer a Mota-Engil optaram por acionar os seus direitos de preferência, e a Atlantia teve de cumprir esta alternativa, recebendo cerca de 55 milhões pela transferência conjunta da posição, segundo apurou o Jornal Económico.

A partir de agora, a Mota-Engil domina o capital da Lusoponte, com cerca de 50,7%, tendo como único sócio nesta concessionária os franceses da Vinci (detendo os restantes 40,3%), que também gerem a os aeroportos da ANA.

A operação ainda tem de receber o aval de vários reguladores, incluindo a Autoridade da Concorrência.

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