A construtora portuguesa anunciou em comunicado o reforço de parceria estabelecida entre a Mota-Engil e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa que pretende promover uma maior qualificação do capital humano nos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e integrar, em Portugal, trabalhadores dos países pertencentes a esta Comunidade.
“A 2ª edição do Projeto Integrado de Formação, Capacitação e Mobilidade de Recursos Humanos já está a ser preparada, procurando combater a imigração irregular e de risco e contribuir para colmatar a necessidade de trabalhadores no setor da Construção Civil em Portugal”, segundo a Mota-Engil.
“Na 1º edição do Projeto Integrado de Formação, Capacitação e Mobilidade de Recursos Humanos, mais de 34 candidatos – todos provenientes da Guiné-Bissau – participaram, no seu país, num programa intensivo de formação e capacitação nas áreas da saúde, higiene e segurança no trabalho bem como na componente prática ajustada às funções identificadas”, revela em comunicado a Mota-Engil que diz ainda que “cerca de 40% dos formandos manteve-se na Guiné-Bissau possibilitando uma reintegração mais qualificada no mercado local da construção civil”.
“Os demais, em julho de 2022, rumaram a Portugal sendo integrados em vários projetos da Mota-Engil Engenharia, empresa com quem celebraram um contrato de trabalho por um ano, renovável, com visto de residência associado”, acrescenta.
Agora, a 2ª edição já se encontra em preparação e está prevista uma fase de recrutamento para novas áreas de formação tais como a carpintaria de cofragem, armação de ferro e motoristas de pesados, revela a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins. A perspetiva para próximas edições “é o alargamento a funções mais técnico-operacionais como eletricistas, técnicos de AVAC, canalizadores, entre outras”, segundo a empresa.
O Grupo Mota-Engil invoca “o respeito pelas diferenças, lealdade e reciprocidade num contexto global e culturalmente diverso é essencial”, para dizer que “este projeto agrega a si uma componente mais pedagógica no combate à imigração irregular e de risco e contribui para colmatar a necessidade de trabalhadores no setor da Construção Civil em Portugal”.
“Em paralelo, mantém uma forte componente de responsabilidade social dando resposta ao desejo de maior desenvolvimento profissional por parte de cada candidato e à necessidade de reforço de mão-de-obra mais qualificada nas comunidades locais do seu país de origem”, acrescenta a empresa.