Muitos portugueses passaram a melhorar a casa em vez de trocar

A cozinha e a casa de banho são as divisões onde se efetuam as principais intervenções, porque são as que mais depressa necessitam de remodelações. Contudo, acabam por se estender a toda a casa.

Logo a seguir à remodelação geral do imóvel os portugueses preferem a remodelação da cozinha seguida pela remodelação da casa de banho.

“Provavelmente porque hoje a cozinha transformou-se num espaço ‘coração’ da casa onde se cozinha e convive em família e porque são as cozinhas e as casas de banho que possuem elementos de arquitetura que são visivelmente datado no tempo da construção.

As novas tendências em revestimentos e ambientes incidem mais sobre estes dois espaços que nos restantes onde a primazia é mais da decoração e menos da obra”, revela o arquiteto João Carvalho, Diretor-Geral, da Melom / Querido Mudei a Casa, a primeira rede de obras, onde agrupa numa só insígnia várias empresas especializadas em áreas como a carpintaria, serralharia, pintura, pavimentos, canalização e vidros, entre outros serviços.

Segundo o responsável, nos últimos anos, seja por necessidade ou opção, muitos portugueses passaram mais tempo em casa, optando, por consequência, em melhorar a sua casa em vez de trocar. “Esta tendência tem sido visível na evolução dos pedidos de orçamento que nos são feitos, e nas adjudicações efetivas. Os portugueses gostam de conforto, gostam de se sentir bem nas suas casas e gostam de acompanhar as tendências no que respeita aos novos materiais, cores e decoração. Todas estas melhorias, por pequenas que sejam, valorizam o imóvel e contribuem para um bem-estar geral”, revela.
Mas na opinião de João Carvalho, para esta realidade, o aumento da confiança no setor foi fundamental. “Hoje, o mercado das remodelações de imóveis está mais profissional e seguro e com isso temos mais consumidores a fazerem obras”, assegura.
A remodelação geral é a mais pedida à empresa, ou seja, os portugueses quando querem fazer obras aproveitam e fazem de A a Z, onde se incluem elementos visíveis como sejam os revestimentos (azulejos, pavimentos, pinturas, etc) e os elementos não visíveis, esgotos, canalização e eletricidade.

João Carvalho, adianta ainda que a obra média está próxima dos 18 mil euros para uma percentagem dominante de remodelações gerais.

2017 será um ano recorde para a marca
Na verdade, o ano de 2017 está a ser um ano de crescimento excecional para a rede, registando níveis de faturação e adjudicações recorde, com um volume de negócios a atingir os 9.973.425 euros, relativos a 981 trabalhos efetivos, apenas nos primeiros cinco meses do ano.

De salientar o último mês de maio para o crescimento da rede, mês em que foram batidos todos os recordes desde a sua criação, quer em faturação – 2.385.702 euros, em número de adjudicações – 252 ou em pedidos de orçamentos – 1.029.
Entre janeiro e maio de 2017, abriram 28 novas unidades operacionais (sete da Melom e 21 da Querido), que resultaram na criação de 105 novos postos de trabalho especializado. Atualmente, as duas marcas têm 170 unidades de negócio ativas em Portugal

Lisboa, Porto, Setúbal, Faro e Coimbra são as áreas geográficas que lideram a procura nas obras residenciais, mantendo-se em 28% dos casos, a remodelação geral como a principal obra realizada, seguida de remodelações parciais em casas de banho e cozinhas.

João Carvalho salienta que o sucesso da rede passa muito pelo facto de os portugueses serem cada vez mais exigentes e “encontram na nossa rede o profissionalismo que procuram. Enquanto líderes de mercado temos a obrigação de nivelar o serviço e não defraudar expetativas”. O responsável adianta ainda que “o último mês de maio foi o melhor de sempre da nossa rede, tendo adjudicado, em apenas um mês, 252 obras. Em maio, renovamos também o título de empresa com melhor reputação, por isso, só podemos agradecer a confiança depositada e continuar a trabalhar para nos superarmos mês após mês”.

Recomendadas

Presidente promulga apoios às famílias mais vulneráveis

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma que estabelece medidas excecionais de apoio às famílias mais vulneráveis para mitigar os efeitos da inflação, segundo uma nota publicada no ‘site’ da Presidência.

IVA zero do cabaz de produtos e apoios à produção custam 600 milhões de euros

O valor foi avançado hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, em Lisboa, na cerimónia de assinatura do pacto para a estabilização e redução de preços dos bens alimentares entre o Governo, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

São estes os 44 produtos que vão ter IVA zero. Veja a lista

O Governo chegou a acordo com a produção e a distribuição alimentar e vai, assim, avançar com um alívio fiscal para um cabaz de 44 produtos, das frutas e legumes à massa e arroz, passando pela proteína animal. Os preços deverão baixar a partir de abril. Veja a lista completa.
Comentários