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Na medicina nuclear não são tão importantes os equipamentos mas sim os radiofármacos, diz diretor clínico da Fundação Champalimaud

O director clínico da Fundação Champalimaud disse ainda que o número de exames está directamente dependente das necessidades dos serviços, e que se a unidade de medicina nuclear do SESARAM está “regulada, certificada, e licenciada”, deverá estar bem para os propósitos a que se propõe.
22 Março 2019, 12h17

O director clínico do serviço de medicina nuclear do centro clínico da Fundação Champalimaud, Durval Campos Costa, referiu que a medicina nuclear é uma actividade altamente regulada e regulamentada, e que o número de exames está directamente relacionada com as necessidades dos respectivos serviços, durante a audição parlamentar que decorre na Assembleia Regional, salientando ainda que nesta área não são tão importantes os equipamentos mas sim os radiofármacos.

“Nunca visitei a unidade de medicina nuclear do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), nem sei como funciona ou está organizada. Mas uma vez que está regulada, certificada, e licenciada, deverá estar bem para os propósitos a que se propõe”, disse Durval Campos Costa.

O director clínico da Fundação Champalimaud afirmou que na medicina nuclear não são tão importantes os equipamentos mas sim os radiofármacos. “Os equipamentos funcionam como câmara fotográficas das emissões que saem do doente emitidas pelo radionuclídeo dentro do radiofármaco”, explicou.

“Existem no mercado disponíveis comercialmente 4 radiofármacos para as PET. Para gamacamara é mais difícil precisar porque cada radiofármaco dá origem a um estudo diferentes, e há radiofármacos que podem ser utilizados para mais de um estudo com gamacamara”, sublinhou o médico.

Durval Campos Costa disse ainda, respondendo a Eduardo Jesus, deputado do PSD, se era “credível que 1 médico esteja dotado fazer 63 tipos diferentes”, que isso dependia “da frequência com que são feitos” também.

“Teria de avaliar as necessidades da população, as capacidades do departamento ao meu dispor para eu gerir, pensar nas minhas capacidades de promoção da especialidades com as suas indicações adequados”, vincou.

“O número de exames está directamente dependente das necessidades dos serviços. O número conectado pela capacidade do serviço que presta esses serviços. Um serviço com uma gamacamara, nunca estivesse avariada ou ‘downtime’, tem uma capacidade significativa de fazer exames de várias ordem”, disse Durval Campos Costa.

 

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