O primeiro comparador de depósitos a prazo do mercado português foi lançado esta semana pela fintech ComparaJá.pt. O serviço, que já está disponível, utiliza filtros personalizáveis como o prazo, a taxa de juro ou o mínimo de subscrição, para ajudar os clientes a identificarem qual a melhor oferta para o perfil de cada um.
“O nosso comparador gratuito, para além de facilitar o acesso a informação detalhada sobre as condições de cada produto, vai permitir simular o retorno dos diferentes depósitos a prazo de acordo com o montante de subscrição e de reforço mensal (caso aplicável) pretendidos”, explicou fonte oficial da empresa ao Economize.
O montante que as famílias portuguesas têm em depósitos à ordem tem crescido desde 2015, registando os depósitos a prazo uma tendência inversa, segundo dados da PORDATA, citados pela empresa. Apesar do decréscimo, os valores continuam bastante mais elevados do que nos anos anteriores à crise, sendo ainda um produto de referência para os consumidores do nosso país.
“Ora, tendo em conta os 47.135 milhões de euros aplicados em depósitos à ordem em 2017 e que, considerando o universo das ofertas existente no mercado até a 1 ano, a taxa média líquida atual se situa em 0,324%, ao colocarem o seu dinheiro em depósitos à ordem e não em depósitos a prazo, os portugueses irão perder cerca de 153 milhões de euros em juros este ano”, alertam.
O objetivo, com a inclusão dos depósitos a prazo no portefólio, é ultrapassar os três milhões de utilizadores da plataforma de comparação de preços até ao final do ano. Novos produtos que estarão em estudo incluem depósitos a prazo indexados e em moeda estrangeira, contas-poupança ou planos poupança-reforma (PPR).
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