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“Não temos feito o suficiente”. Zuckerberg admite falhas na gestão do Facebook ao Parlamento Europeu

Mark Zuckerberg garantiu que se está a esforçar em tornar as publicações do Facebook mais transparentes e seguras e sublinhou que a prioridade é ajudar a aproximar mais as pessoas.
  • Yves Herman/Reuters
22 Maio 2018, 19h17

O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu esta terça-feira ao Parlamento Europeu que a empresa tem falhado em dar resposta ao mau uso das ferramentas da rede social. Mark Zuckerberg garantiu que se está a esforçar em tornar as publicações do Facebook mais transparentes e seguras e sublinhou que a prioridade é ajudar a aproximar mais as pessoas.

“Reconheço que não temos feito o suficiente para garantir que o Facebook não seja utilizado para maus fins. Peço desculpa por isso”, afirmou Mark Zuckerberg aos representantes no Parlamento Europeu. “A prioridade [do Facebook] é ajudar a aproximar mais as pessoas em todo o mundo. Mas não temos feito o suficiente”, acrescentou.

Depois de ter sido revelado o escândalo de acesso a dados pessoais de 50 milhões de perfis do Facebook pela consultora Cambridge Analytica, Mark Zuckerberg assegura que nos últimos meses a rede social se tem empenhado em melhorar os seus serviços. “Estamos a fazer tornar as nossas publicações mais transparentes e já se pode saber quem é o responsável pelos anúncios que aparecem no feed“.

Ainda assim, o fundador do Facebook sublinha que a segurança “não é um problema que se pode resolver”. “Temos adversários que estão a melhorar-se a si mesmos constantemente, mas queremos garantir que estaremos um passo à frente deles”, assegurou.

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