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Nasdaq ultrapassa os 7.000 pontos em dia feliz para Wall Street

Senado dos EUA vai votar a reforma nos impostos esta terça-feira e a expetativa é que o presidente Donald Trump assine a legislação antes do fim de semana.
  • Reuters
18 Dezembro 2017, 21h14

A semana começou positiva para os principais índices acionistas nos Estados Unidos, que continuam a ser impulsionados pela nova lei fiscal. Este domingo, vários Republicanos disseram esperar que o Congresso aprove a proposta de lei esta semana, o Senado vai votar a reforma nos impostos esta terça-feira e a expetativa é que o presidente Donald Trump assine a legislação antes do fim de semana.

“Este Congresso tem mostrado uma grande incapacidade de aprovar o que quer que seja nos últimos anos. Se uma legislação massiva é aprovada, é expectável que os mercados estejam felizes”, afirmou o estrategista chefe de mercados da JonesTrading, Michael O’Rourke, à agência Reuters.

As ações nos EUA têm vivido um momento favorável desde o início do ano, com os índices S&P 500 e Dow Jones a caminharem para o melhor ano desde 2013.

Esta segunda-feira, o destaque esteve, no entanto, no índice tecnológico Nasdaq, que ultrapassou os 7.000 pontos pela primeira vez, às 17h50 (hora de Lisboa), tendo fechado a subir 0,84% para 6.994,76 pontos. O industrial Dow Jones ganhou 0,57% para 24.792,20 pontos e o financeiro S&P 500 avançou 0,54% para 2.690,16 pontos.

A tendência positiva nas ações deverá continuar até porque a reforma fiscal propõe um corte nos impostos para 21% dos anteriores 35%, que os investidores esperam resulte numa subida dos lucros e, consequentemente, dos dividendos pagos aos acionistas. Outro resultado esperado é a repatriação de capital, que os analistas indicam poderá incentivar fusões e aquisições.

No mercado cambial, o dólar segue esta segunda-feira a desvalorizar face às pares europeia, britânica e japonesa. A moeda norte-americana deprecia-se 0,26% para 0,848 euros, 0,47% para 0,747 libras e 0,03% para 112,570 ienes. Na dívida pública, os juros das Treasuries a 10 anos sobem para 2,39%.

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