A Marinha e a Força Aérea portuguesas vão vigiar os navios de guerra russos, que vão passar nas próximas horas ao largo da costa nacional com destino à Síria.
Oito navios de guerra, um porta-aviões e um submarino cruzaram, ontem, o Canal da Mancha, ao que tudo indica, rumo à Síria. A frota está agora perto de entrar em águas portuguesas, de acordo com o ministro da Defesa. As Forças Armadas estão a postos para vigiarem a comitiva naval russa com uma fragata e um avião.
Os navios russos não devem chegar a entrar em águas territoriais portuguesas (12 milhas náuticas), mas podem fazê-lo ao abrigo do “direito de passagem inofensiva”, previsto na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
A frota russa está a ser acompanhada por meios de vários países da NATO, que admite preocupações com a escalada militar de Moscovo. O secretário-geral da NATO, acredita que este movimento militar russo pode ser decisivo na batalha de Alepo, a cidade síria que tem estado debaixo de bombardeamentos intensos do exército síria com a ajuda de Moscovo.
Os russos têm uma base naval em Tartus, na Síria. Na região estarão já outros dez navios, a partir dos quais têm sido disparados mísseis cruzeiro. Moscovo é um aliado do presidente Bachar al-Assad, participando na ofensiva área lançada em setembro contra os rebeldes da zona leste de Aleppo.
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