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Nelson de Souza: “Plano de recuperação tem de ter um reforço das verbas de coesão”

O ministro do Planeamento referiu esta quarta-feira que “uma parte importante deste plano de recuperação vai ser associada a um vetor de apoio subordinado à questão das reformas e do investimento público”.
27 Maio 2020, 13h42

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, admitiu esta quarta-feira que o “plano de recuperação tem de ter um reforço das verbas de coesão”, durante a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

“Este plano de recuperação tem de ter um reforço das verbas de coesão, tem de ter apoios na área de desenvolvimento rural e apoios reforçados nos mecanismos da transição justa no domínio da ação climática que são também motivo de preocupação”, assumiu Nelson de Souza.

O ministro do Planeamento aproveitou para recordar que este é “um debate que se iniciará com a proposta por parte da comissão esta tarde, tem de ser iniciado e concluído num prazo muito apertado de tempo até antes de irmos para férias se quisermos ter mecanismos disponíveis.

A Comissão Europeia apresenta hoje a proposta de um fundo de recuperação para reerguer a economia da União Europeia propõe que a verba seja de 750 mil milhões de euros.

Nelson de Souza referiu também que “uma parte importante deste plano de recuperação vai ser associada a um vetor de apoio subordinado à questão das reformas e do investimento público”. “Temos de discutir com a União Europeia este conceito de reformas porque, para nós, reformas estruturais serão sempre bem vindas. Estamos a falar da reforma da floresta, do apoio à transição digital da transição climática”, explicou.

Quanto aos investimentos públicos, o ministro do Planeamento garantiu que foi um tema prioritário e mencionou o” investimento na área dos transportes pesados, a ferrovia 2020, os metros e mobilidade, incluindo o sistema de mobilidade do Mondego e uma intervenção na linha de Cascais e mais ainda um conjunto de intervenções na área dos portos”.

“Fizemos a revisão dos calendários, ajustes de pormenor com os ministérios setoriais. Foi um reafirmar de todos os calendários até 2023, o que levou à confirmação de todos os valores deste investimento”, disse Nelzon de Souza. “A maior parte destes projetos tem obra que ou está em execução ou está em vias de ser contratado a muito curto prazo”, acrescentou. Sobre o investimento municipal, o ministro do Planeamento disse que “é perto de 1,5 mil milhões de euros de investimento que falta executar na área da reabilitação urbana”.

O investimento privado não ficou esquecido nesta reunião e Nelson de Souza revelou que do total dos 11 mil milhões de euros de investimento dos sistemas de incentivo “60% [dos projetos] estão executados e ainda faltam 40% por executar”.

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