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ONU: O primeiro dia D

Hoje há votação que, pelo menos no plano teórico, até podia resolver já a eleição do sucessor de Ban Ki-moon. António Guterres é um dos candidatos.
  • Denis Balibouse/Reuters
5 Outubro 2016, 14h01

Hoje é o primeiro dia decisivo para a escolha do sucessor do sul-coreano Ban Ki-moon como secretário-geral das Nações Unidas (ONU).

Ainda ecoam as palavras da búlgara Kristalina Georgieva como a mais recente candidata ao cargo de secretária-geral da ONU, numa entrada em plena corrida que levou Marcelo Rebelo de Sousa a compará-la com alguém que entra na maratona apenas para correr os últimos 100 metros.

António Guterres, que venceu as cinco votações anteriores, é um dos envolvidos na escolha de hoje – pela primeira vez, os cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança- Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia – vão distinguir-se de entre os 15 membros através de votos com cores distintas consoante o sentido: encorajamento (verde), desencorajamento (vermelho) ou neutralidade (amarelo).

Em teoria, conforme aconteceu em 2006, no contexto da escolha do próprio Ban Ki-moon, a eleição poderia ficar resolvida já hoje num cenário de esmagadora maioria de algum dos candidatos e retirada dos restantes. Nesta fase, porém, um sinal negativo de qualquer membro permanente dará direito a ausência de recomendação para o cargo.

 

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