Um relatório elaborado pela Human Rights Watch acusa as forças policiais do Paquistão de matarem “centenas de suspeitos” por ano, de acordo com o diário britânico “The Guardian”.
A organização não governamental da área dos Direitos Humanos indica que, muitas vezes, as autoridades fazem referência a suspeitos de crimes ou terrorismo que foram mortos após resistência a detenção quando, na realidade, muitos desses casos são “mortes já na posse da própria polícia”.
Só no ano passado, recorrendo aos números divulgados pela imprensa local, 2.108 pessoas perderam a vida em circunstâncias semelhantes e o relatório da Human Rights Watch refere suspeitas de que muitas dessas vítimas resultassem das situações mencionadas no documento.
“Na vasta maioria dos casos, nenhum polícia foi ferido ou morto e isso levanta questões quanto a real existência de iminente ameaça armada às forças da autoridade”, sintetiza o relatório.
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