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Polícia paquistanesa acusada de matar centenas de suspeitos por ano

Circunstâncias das mortes são pouco claras e levam à colocação de dúvidas por parte da Human Rights Watch.
27 Setembro 2016, 07h45

Um relatório elaborado pela Human Rights Watch acusa as forças policiais do Paquistão de matarem “centenas de suspeitos” por ano, de acordo com o diário britânico “The Guardian”.

A organização não governamental da área dos Direitos Humanos indica que, muitas vezes, as autoridades fazem referência a suspeitos de crimes ou terrorismo que foram mortos após resistência a detenção quando, na realidade, muitos desses casos são “mortes já na posse da própria polícia”.

Só no ano passado, recorrendo aos números divulgados pela imprensa local, 2.108 pessoas perderam a vida em circunstâncias semelhantes e o relatório da Human Rights Watch refere suspeitas de que muitas dessas vítimas resultassem das situações mencionadas no documento.

“Na vasta maioria dos casos, nenhum polícia foi ferido ou morto e isso levanta questões quanto a real existência de iminente ameaça armada às forças da autoridade”, sintetiza o relatório.

 

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