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Nigéria. Foi raptada pelo Boko Haram mas recusa ser libertada

Uma das 200 adolescentes nigerianas de Chibok, raptadas pelo grupo radical Boko Haram, recusou ser libertada numa troca de prisioneiros com o grupo ‘jihadista’ nigeriano. Está “bem” e “casada”, realçou a jovem.
9 Maio 2017, 19h08

A mesma fonte, citada pela agência France Press, começou por anunciar há semanas a existência de conversações com o grupo armado no sentido da libertação de 83 raparigas. Agora, apenas 82 foram libertadas.

De acordo com o porta-voz da Presidência nigeriana, uma das 276 estudantes de liceu raptadas em Chibok, nordeste do país, em 2014 “disse não”: “Estou bem onde estou. Estou casada”.

Depois de mais esta libertação — 21 adolescentes foram trocadas em outubro; 3 foram encontradas pelo exército nigeriano e 57 conseguiram escapar — o Boko Haram mantém cativas ou sob o seu controlo 113 raparigas.

As jovens agora devolvidas “não todas originárias da cidade de Chibok, mas também de aldeias nos arredores”, indicou a mesma fonte.

O Boko Haram, que utiliza o rapto massivo como forma de recrutamento, raptou dezenas de milhares de pessoas, que o exército nigeriano tem vindo a libertar ao ritmo das suas incursões em território controlado pelo grupo terrorista.

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