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Nigéria impede venda de Sprite e Fanta por considerar bebidas “venenosas”

Desde que o veredito do Supremo Tribunal de Lagos foi tornado público, alguns cidadãos começaram a optar por deixar de beber produtos da Coca-Cola Co.
28 Março 2017, 14h57

O juiz nigeriano Adedayo Oyebanji, do Supremo Tribunal de Lagos, considerou que existem riscos elevados nas bebidas Sprite e Fanta e ordenou à ‘Nigerian Bottling Company’ (NBC), a empresa responsável por embalar os produtos, que coloque advertências nas embalagens.

De acordo com o magistrado do sudoeste da Nigéria, os consumidores destes refrigerantes do grupo Coca-Cola têm motivos para se preocuparem com a sua saúde dentária porque os produtos podem ser “venenosos”, devido à existência de altos níveis de ácido benzóico e aditivos, que quando misturados com ácido ascórbico [vitamina C] constituem um risco.

Além de argumentar com provas científicas, a justiça nigeriana multou a Agência Nacional para a Administração e Controlo de Alimentos e Medicamentos (NAFADAC) em dois milhões de nairas (aproximadamente 5.800 euros à cotação atual) por não ter assegurado os padrões necessários de saúde. Desde que o veredito do Supremo Tribunal de Lagos foi tornado público, alguns cidadãos começaram a optar por deixar de beber produtos da Coca-Cola Co.

“É evidente que a NAFDAC tem sido brutalmente irresponsável nos seus deveres regulatórios para com os consumidores de Fanta e Sprite fabricados pela NBC”, explica o juiz Adedayo Oyebanji, em declarações veiculadas pela CNN. O magistrado acrescenta que o supervisor “tem falhado com os cidadãos desta grande nação através da certificação como satisfatória nos produtos para consumo humano que se tornaram venenosos na presença de ácido ascórbico”.

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