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Norte-americanos são os turistas que mais crescem em número e gastos

Os turistas provenientes dos Estados Unidos foram os que mais cresceram em Portugal em 2022 face a 2019, segundo a AmCham. No mesmo período, as despesas turísticas subiram 52%, mais do que as de qualquer outra nacionalidade.
29 Abril 2023, 14h32

Os turistas provenientes dos Estados Unidos foram os que mais cresceram em 2022 face a 2019, afirma António Martins da Costa, presidente da Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham).

“Do total de hóspedes de mercados internacionais em Portugal, cerca de 10% provêm daquele país, um ganho de quota resultante do crescimento de 25,3% face ao ano pré-pandémico, ao passo que o balanço da generalidade dos turistas internacionais em Portugal aponta um decréscimo de 6,7%”, adianta.

Num indicador de capital importância como o dos gastos, há a registar, acrescenta Martins da Costa, um reforço das despesas turísticas dos norte-americanos em 52%, um crescimento superior ao de qualquer outra das nacionalidades acolhidas no país.

“Foi a origem de turistas que mais cresceu”, salienta.

O presidente da AmCham fez estas revelações na conferência “Turismo & Imobiliário no âmbito das relações Portugal / EUA”, que se realizou esta sexta-feira, 28 de abril, no Hotel Pestana Palace Lisboa, numa  organização conjunta do Pestana Hotel Group e da Câmara de Comércio Americana em Portugal, moderada por José Roquette, board member & chief cevelopment officer do maior grupo hoteleiro português.

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, revelou, por seu turno, que já em 2023, em janeiro e fevereiro se verificou um crescimento de dormidas de norte-americanos para mais do dobro, comparativamente aos dois meses homólogos de 2019.

“Portugal está tão próximo de Nova Iorque quanto a costa leste daquele país”, salienta Luís Araújo.

Beneficiando do reforço do número de ligações aéreas diretas entre os dois países, os 27 milhões de desembarques de norte-americanos em Portugal (metade dos quais em Lisboa) ao longo de 2022 deverão acelerar ainda mais este ano, antevê o presidente da AmCham.

Comparando com dados de 2016, Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, explica que os lugares disponíveis em ligações diretas são hoje o dobro: 2 milhões. Isto faz dos EUA o maior mercado de long haul para Portugal, seguido do Brasil, Canadá, Israel e Austrália. Entre os efeitos colaterais encontra-se o reforço no imobiliário e a exportação de vinhos, conta o presidente do Turismo de Portugal. Neste caso, o crescimento da exportação vínica é proporcional ao do número de turistas.

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