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NOS sai e CTT entram para “Bala de Prata Ibérica” do Haitong

Há agora três cotadas portuguesas na lista de ações preferenciais na Península Ibérica, definida pela casa de investimento. A Corticeira Amorim e a Sonae mantém as posições.
  • Rafael Marchante/Reuters
7 Abril 2017, 14h10

Os títulos dos CTT voltaram a entrar na lista preferencial do Haitong para o segundo trimestre do ano, as “Balas de Prata Ibéricas”. Entre as cotadas portuguesas, a Corticeira Amorim e a Sonae SGPS mantêm as posições, mas a NOS foi excluída pela casa de investimento da lista.

Em janeiro, o Haitong tinha retirado a empresa liderada por Francisco de Lacerda da lista de cotadas da Península Ibérica com potencial de subida em bolsa. O segundo semestre do ano marca o regresso às “balas de prata” depois de terem sido “demasiado penalizados” pelo desempenho negativo no final de 2016, referiu o Haitong em comunicado.

A situação deve, no entanto, “ser invertida em 2017 com uma recuperação do expresso e encomendas e com aumentos dos preços do correio”, continua a nota de research. “Vemos os CTT como um ativo valioso, com um dividend yield de cerca de 10% e a negociar abaixo dos pares”. O preço-alvo do Haitong para as ações dos CTT fica, assim, em 7,10 euros, com recomendação de “comprar” e um potencial de subida de mais de 40% face à cotação atual.

Sobre a Corticeira Amorim, o Haitong justifica a continuação na lista de “balas de prata” pelo potencial da empresa em ganhar quota de mercado e pelo evolução positiva da indústria vinhateira. Já a Sonae está a beneficiar do acordo estabelecido com a gigante ibérica JD Sports, um negócio que já tinha sido avaliado pela casa de investimento como positivo.

A NOS abandona a lista de “balas de prata” no segundo trimestre de 2017 devido ao “desempenho decepcionante” nos primeiros três meses do ano. “O desempenho das nossas ‘balas de pratas’ ibéricas no primeiro trimestre de 2017 foi positivo em cerca de 10,9% em média, com 8,3% para o PSI 20 e 10,6% para o IBEX 35. Os fortes desempenhos da Corticeira Amorim, da Ence, da Euskaltel e da Sonae
mais do que compensaram o desempenho decepcionante da NOS”, explica o Haitong.

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