A pandemia da Covid-19 trouxe disrupção ao ensino superior, obrigando as instituições a adaptar novas metodologias de ensino-aprendizagem e adotar métodos de avaliação distintos. Essa alteração teve impacto no desempenho académico? Este foi o ponto de partida do Politécnico de Lisboa. A instituição analisou uma amostra de 5.772 estudantes inscritos em quatro ou mais unidades curriculares, matriculados em 2018/2019 que tinham continuado o percurso académico nos dois anos letivos seguintes e a resposta foi afirmativa. Os resultados preliminares a que O JE Universidades teve acesso revelam que a classificação média por estudante cresceu 0,8 valores em 2019/21 face a 2018/19. A maior incidência deu-se na área das Tecnologias, com um acréscimo de 1,1 valores.
Segundo o estudo, 57% dos alunos na área das tecnologias subiram a nota neste período pandémico, pese embora os aumentos nas áreas das Ciências Sociais (48%) e das Artes (45%) também sejam significativos.
O estudo aponta ainda para o facto da variação positiva ser mais acentuada nos estudantes inscritos no regime diurno do que no pós-laboral. Nas variáveis sexo, idade, benefício de bolsa de estudo e se está deslocado da residência, também analisadas, não se verificam diferenças assinaláveis.
“Resultados académicos em tempos de pandemia” foi realizado entre setembro e outubro de 2021 a partir das bases de dados das oito escolas do Politécnico de Lisboa, que operam nas áreas das Ciências Sociais, Artes e Tecnologias.
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