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Nova SBE vai formar em Políticas Públicas em contacto direto com empresas, startups e organizações

Mestrado em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas arranca com 57 alunos e parcerias com os Ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros. Tem a ambição de ser uma referência global na construção de uma comunidade de líderes focados na melhoria da qualidade das políticas públicas, tanto em Portugal como lá fora.
10 Novembro 2021, 07h35

A Nova SBE assinala o arranque esta terça-feira, 10 de novembro, do novo mestrado em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas com a assinatura de parcerias com organismos públicos e privados, portugueses e internacionais, entre os quais os Ministérios das Finanças, dos Negócios Estrangeiros, da Economia, da Saúde e do Ambiente e o Banco de Cabo Verde.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e a diretora do Fundo das Nações Unidas para a População, Mónica Ferro, pontificam no evento presidido pelo dean da Nova SBE, Daniel Traça, no qual participa igualmente o embaixador Álvaro Mendonça e Moura, em representação do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Os acordos de cooperação incluem uma “estreita articulação com a escola” ao nível de “preparação e habilitação prática” dos formandos, conferindo-lhes “oportunidades em contexto real” para adquirirem “conhecimentos e conteúdos de qualidade, adequados aos requisitos do mercado de trabalho”.

O Mestrado em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas está direcionado para candidatos com elevado potencial, com ou sem experiência profissional, que procuram um programa ‘full-time’. Aponta sobretudo para quem vem das  áreas da Economia, Gestão, mas também de outras Ciências Sociais, Ciências Naturais ou Engenharia, podendo ainda interessar a jovens que desempenham funções em organizações com dimensão de política pública.

Na estreia, este ano letivo 2021/22, o curso arranca com 57 alunos, oriundos de 15 nacionalidades, almejando o objetivo de se tornar uma referência global na construção de uma comunidade de líderes focados na melhoria da qualidade das políticas públicas, tanto em Portugal como em outros países.

Pedro Martins, o coordenador, destaca ao Jornal Económico as componentes diferenciadoras do mestrado.

Quantas vagas foram criadas no Mestrado em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas?
Os alunos de mestrado são selecionados com base no perfil de excelência e adequação ao programa que carateriza a Nova SBE. A primeira edição conta com 50 alunos, alinhado com o objetivo que a Escola tinha traçado para o primeiro ano, e contamos para a 2ª edição conseguir 80 novos alunos.

Quem são as entidades parceiras da Nova SBE no programa?
A Nova SBE assinala oficialmente um conjunto alargado de parcerias estratégicas no âmbito do Mestrado em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas. Estas parcerias incluem vários organismos públicos e privados, portugueses e internacionais, entre os quais os Ministérios das Finanças, dos Negócios Estrangeiros, da Economia, da Saúde e do Ambiente, bem como várias outras entidades, como CESO, IPMA, Banco de Cabo Verde, EPIS, que assinam neste evento protocolos com a escola de negócios.

Os alunos vão resolver problemas concretos dessas entidades?
Uma das principais componentes diferenciadoras deste programa é a experiência adquirida através do PAP – Projeto de Análise de Políticas / Policy Analysis Project .
O PAP pode ser descrito como o projeto de conclusão de mestrado desenvolvido por cada equipa de vários (idealmente quatro a cinco) alunos, em parceria com as entidades externas.
É um projeto subordinado a uma questão especifica de políticas públicas/desenvolvimento internacional, relevante para a entidade externa e do interesse dos alunos participantes.
A questão é analisada aplicando os conteúdos das disciplinas do mestrado e com trabalho adicional desenvolvido pelos alunos, nomeadamente a partir de maio e junto da entidade externa.
O programa conta com um conjunto de parcerias com organizações públicas, sem fins lucrativos, e privadas, com o intuito de trazer para os formandos desafios reais de como resolver problemas específicos de políticas públicas. Os projetos serão desenvolvidos em grupos e preparados através da frequência de um ‘field lab’ durante todo o ano em colaboração com um mentor académico designado. As cadeiras realizadas pelos alunos serão coordenadas com o PAP, incluindo as suas componentes de avaliação.

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