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Nova Zelândia procura engenheiros civis e programadores. Ordenados acima de 3 mil euros mensais

Construir uma carreira, ganhar um salário acima da média, conseguir equilibrar a vida profissional com a pessoal, estas são as três principais vantagens de trabalhar na Nova Zelândia, segundo o Governo de Jacinda Ardern.
24 Junho 2019, 10h55

A Nova Zelândia está à procura de engenheiros civis e de profissionais na área das tecnologias de informação.

O país que fica nos antípodas de Portugal tem uma grande vaga de construção civil em curso,  que vai durar mais uns anos, e está à procura de profissionais de outros países para colmatar as falhas nesta área.

“Se estás à procura de um desafio, a Nova Zelândia pode oferecer-te uma carreira feliz e satisfatória, assim como um estilo de vida que os engenheiros civis apenas podem sonhar na maioria dos países”, assim começa o pitch do Governo neo-zelandês. “As tuas competências são muito procuradas na Nova Zelândia. Há falta de engenheiros civis em todo o país e a procura está a crescer”.

Um salário médio de um engenheiro civil ronda os 3.200 euros líquidos por mês na maior cidade do país, Auckland, segundo os dados disponibilizados pelo Governo liderado por Jacinda Ardern.

A grande procura por engenheiros civis deve-se a vários fatores, como o “aumento da despesa do Governo em infraestruturas como estradas, captação de água, gestão de águas residuais, e edifícios públicos”.

Já na região da Canterbury existem muitos projetos de reconstrução a realizar devido aos terramotos em 2010 e 2011. O país também está a desenvolver vários projetos de produção de eletricidade “devido ao aumento da procura” de energia.

Segundo o Governo kiwi, a “maioria dos engenheiros civis são empregados por consultoras de engenharia, autoridades local e regionais, agências de governo e empresas de serviços públicos ou de infraestruturas”.

Além de engenheiros civis, a Nova Zelândia também procura contratar na área das tecnologias de informação, em particular programadores e engenheiros de software. Um programador ganha em média 3.600 euros por mês.

“As condições de trabalho são excelentes e o crescente setor tecnológico na Nova Zelândia dá prioridade a um espírito inovador, criativo e empreendedor. Mas esta grande procura vem com grande flexibilidade: mais de 41% dos trabalhadores no setor tecnológico tem horário flexível”,

Tantos os programadores como os engenheiros de software estão na “lista de profissões em falta na Nova Zelândia. Se tiveres trabalho a tempo inteiro e a experiência e qualificações certas, pode ser mais fácil aplicares-te a um visto”, segundo a página do Governo neo-zelandês.

Os programadores e engenheiros de software que tenham, pelo menos três anos de experiência, e as “qualificações certas” podem candidatar-se um visto de migrante qualificado.

Consulte esta página para mais informações sobre as oportunidades de trabalho na Nova Zelândia.

A Nova Zelândia encontra-se entre os 10 países mais prósperos do mundo, situando-se na quarta posição, segundo o Prosperity Index.

Neste ranking, a Nova Zelândia obteve boas notas em educação e em liberdade pessoal, e ficou classificado como o segundo país mais tolerante do mundo para com imigrantes.

O Governo de Jacinda Ardern também destaca que é possível construir uma carreira mantendo um equilíbrio com a vida profissional. “Trabalhar no duro é importante para nós. Somos um país desenvolvido com todo o tipo de oportunidades para progredires na tua carreira. Mas os neozelandeses também acreditam que a vida é para viver. É sobre equilibrar um bom dia de trabalho com tempo para a família e amigos mais acesso fácil a algumas das paisagens mais deslumbrantes do mundo”.

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