A Novabase fechou o primeiro semestre deste ano com um resultado líquido positivo de 4 milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 21,5% ou lucros de 13 cêntimos por ação. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da tecnológica portuguesa foi de 7,5 milhões de euros, mais 19% em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa de serviços de Tecnologias da Informação (TI), que conta atualmente com 2.076 trabalhadores, viu o volume de negócios crescer 13% face ao mesmo período de 2021 para 76,1 milhões de euros, novamente impulsionado pelo segmento de tecnologias de vanguarda – designada “Next Gen” – que representou a maioria da faturação (72%) e inclui Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e cloud, entre outras.
O volume de negócios nesta área cresceu 9% para 55 milhões de euros, sendo que os mercados internacionais são responsáveis por uma fatia de 63% deste bolo, sobretudo a Europa e o Médio Oriente, de acordo com a informação financeira divulgada esta sexta-feira, após o fecho das bolsas, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Desde fevereiro têm-se registado pressões inflacionistas e volatilidade nos mercados financeiros. Embora a envolvente económica esteja cada vez mais imprevisível, contamos com a resiliência e adaptabilidade da nossa equipa para nos manter no rumo”, comentou o presidente executivo e do conselho de administração da Novabase, Luís Paulo Salvado, no relatório financeiro enviado à CMVM.
Nos primeiros seis meses de 2022, a empresa teve um fluxo de caixa de 54,3 milhões de euros, um EBIT (resultados operacionais) de 6 milhões de euros e uma capitalização bolsista de 152 milhões de euros.