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Novas quotas para captura de atum na Madeira aumentam para atum rabilho e voador e descem para atum patudo

Sobre os investimentos na área das pescas, Teófilo Cunha realçou que a lota do Funchal deverá ficar pronta no mês de julho deste ano, e que já estão prestes a começar as obras para uma unidade de gelo  no porto do Caniçal.
3 Fevereiro 2020, 14h26

Depois de uma reunião com armadores, mestres e pescadores, que aconteceu na passada sexta-feira, no Museu da Baleia, no Caniçal, o Secretário Regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, deu conta das novas quotas para a captura de atum, que aumentam para o atum rabilho e para o atum voador e descem para o atum patudo.

Desta forma, as quotas para a Região no que diz respeito ao atum rabilho passam de 44 para as 50 toneladas, registando assim um aumento de 12%, notícia que o Secretário salientou pelo facto de este ser o atum com maior preço comercial. As quotas para o atum voador passam das duas mil para as 2 mil e 200 toneladas anuais, aumentando 10%.

Já no que diz respeito ao atum patudo, Teófilo Cunha frisou que estava inicialmente previsto a perda de 21% da possibilidade de captura, mas que “devido ao trabalho do Diretor Regional [das Pescas] e da Secretaria Regional” foi possível reduzir a perda, passando assim das 3 mil e 300 para as três mil toneladas, ou seja, um decréscimo de 10%.

O Secretário salientou que durante a reunião fez questão de lembrar que estas quotas não são uma imposição do Governo Regional nem do Governo da República, mas que partem de autoridades internacionais, neste caso do ICCAT (Internacional Comission for the Conservation of Atlantic Tunas), que impõe as quotas para todo o Atlântico.

Sobre os investimentos na área das pescas, Teófilo Cunha realçou que a lota do Funchal deverá ficar pronta no mês de julho deste ano, e que já estão prestes a começar as obras para uma unidade de gelo  no porto do Caniçal.

Esta unidade “é uma necessidade básica que os pescadores, nomeadamente aqueles que trabalham no porto do Caniçal, precisam, para fornecer gelo para as embarcações ou para a preservação do peixe que é capturado, enquanto o mesmo aguarda para ser vendido ou então aguarda para ser congelado no entreposto do Caniçal”.

Por fim, abordou a questão da renovação das frotas, realçando que para isso acontecer é preciso haver fundos comunitários, informação que ainda não tem, mas que é intenção  do Governo Regional.

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