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Novas sanções da UE atingem petróleo russo e excluem mais bancos do SWIFT

Através de uma publicação no Twitter, Josep Borrell refere que a UE está a trabalhar “no sexto pacote de sanções que visa descentralizar mais bancos, identificar atores de desinformação e combater as importações de petróleo”.
3 Maio 2022, 15h44

A União Europeia (UE) vai aplicar um novo pacote de sanções à Rússia devido à invasão à vizinha Ucrânia. As medidas vão desde a importação de petróleo, à exclusão de mais bancos russos do SWIFT e, ainda, uma atualização da lista de meios de comunicação considerados como “atores de desinformação”, afirmou Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE.

Através de uma publicação no Twitter, Borrell refere que a UE está a trabalhar “no sexto pacote de sanções que visa descentralizar mais bancos, identificar atores de desinformação e combater as importações de petróleo”.

A última ronda de sanções também afetará o Sberbank, principal credor da Rússia, acrescentando-o à lista que já conta com vários bancos excluídos do sistema de mensagens SWIFT.

Borrell disse que as medidas propostas pela Comissão Europeia (CE) contra a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, serão apresentadas aos 27 Estados-membros da UE para aprovação.

A presidente da CE, Ursula von der Leyen, é responsável por definir as novas sanções propostas amanhã, e que incluirão a proibição das importações de petróleo russo até o final deste ano.

O presidente russo, Vladimir Putin, alertou o ocidente esta terça-feira, 3 de maio, de que pode proibir as exportações e negócios em resposta às sanções impostas pela UE e pelos Estados Unidos.

Um embargo ao petróleo russo privaria Moscovo de um grande fluxo de receita, mas chegar a um acordo sobre a medida dividiu os países do bloco, que dependem da Rússia para 26% das suas importações da matéria-prima.

Os países da UE pagaram mais de 47 mil milhões de euros à Rússia por gás e petróleo desde a invasão da Ucrânia, segundo o centro de investigação em energia e ar, sediado na Finlândia.

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