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Nove em cada dez empresas atribuem plano de saúde aos trabalhadores

A oferta de dias de férias adicionais aos 22 previstos na Lei é também uma prática comum, segundo o estudo da Mercer.
12 Março 2022, 17h00

O plano de saúde é o benefício mais atribuído pelas empresas. Segundo a última edição do estudo anual da Mercer, Total Compensation, 92% das organizações que oferecem benefícios aos colaboradores incluem planos de saúde nos pacotes de compensação.

A política automóvel com a atribuição de viaturas para uso total e renovação da frota é prática em 89% das empresas, figurando em segundo lugar no leque dos benefícios mais comuns. Em terceiro lugar surge o seguro de vida, uma prática em 73% das participantes.

A última edição do estudo assinala uma preocupação renovada das empresas com a formação dos colaboradores, que se traduz na comparticipação de despesas de educação oferecidas por 46%. De referir ainda o seguro de acidentes pessoais que é disponibilizado por 44% das empresas.

“O Plano de Pensões é um benefício disponibilizado por 34% das empresas aos seus colaboradores”, refere ainda o estudo, segundo o qual, a oferta de dias de férias adicionais aos 22 previstos no Código do Trabalho, “é também uma prática comum” entre as empresas (54%).

O estudo da Mercer revela ainda que os incentivos de curto prazo mais evidentes são o bónus variável e incentivos de vendas. A maioria das empresas analisadas (cerca de 89%) atribui esse mesmo bónus a todos os seus colaboradores com uma periodicidade maioritariamente anual. Já os incentivos de vendas são atribuídos por cerca de 64% destas e destinados sobretudo às áreas comerciais, tendo uma periodicidade maioritariamente anual, trimestral ou mensal.

Os incentivos de longo prazo são menos comuns que os de curto prazo. Das empresas analisadas pelo estudo, apenas 31% concedem incentivos desta natureza aos seus colaboradores, dentro dos quais de destacam as “performance shares / share units” (51%).

Para o Total Compensation Portugal 2021 foram analisados os postos de trabalho de 502 empresas presentes no mercado português. A amostra é constituída maioritariamente por empresas internacionais (62%) com a localização da Casa Mãe, em cerca de 24% dos casos nos Estados Unidos e 16% na Alemanha. As empresas nacionais correspondem a 38% da amostra. O estudo iniciado em 1998, tem realização anual e possibilita que as empresas respondam às suas necessidades de “benchmark” e conheçam as políticas e práticas de compensação e benefícios no mercado português. A última edição conta com um aumento do número de funções analisadas e mantém a análise detalhada das componentes de benefícios, cada vez mais importantes na ótica Total Compensation que dá nome ao estudo.

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