Nove em cada dez famílias em Portugal tem televisão por subscrição

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) registou 4,2 milhões de assinantes de serviços de televisão por subscrição no terceiro trimestre de 2020, o que corresponde a mais 167 mil subscritores (4,1%) em termos homólogos – “o maior crescimento anual em termos absolutos desde 2015”, foi esta quarta-feira anunciado.

No final de setembro, 91% das famílias portuguesas tinha serviços de pay tv, segundo a Anacom. Ou seja, nove em cada dez famílias tinha televisão por subscrição.

“O crescimento do serviço de televisão do subscrição deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica, que registaram mais 270 mil assinantes face ao trimestre homólogo (+14,6%), atingindo 2,1 milhões de assinantes”, explica a Anacom em comunicado.

O regulador das comunicações salienta, ainda, que o aumento das ofertas suportadas em fibra ótica foi influenciado não pela captação de novos clientes, bem como pela transferência de clientes de serviços de televisão noutros suportes para fibra ótica.

No final de setembro, 50,3% dos assinantes de televisão por subscrição tinham o seu serviço suportado em fibra ótica, seguindo-se a televisão por cabo (31,5%), por DTH (10,8%) e por ADSL (7,4%). Desde 2018 que a fibra ótica é o principal suporte do serviço de televisão por subscrição, segundo a Anacom.

Entre julho e setembro, a Meo manteve-se como o operador com maior quota de subscritores, com 39,9%. Muito próxima da quota da Meo está a NOS (39,4%), seguida da Vodafone Portugal (17%) e Nowo (3,6%).

A Vodafone Portugal e a Meo foram os operadores que mais novos subscritores captaram no terceiro trimestre. Em termos homólogos, as quotas da Vodafone e Meo cresceram, respetivamente, 1 e 0,4 pontos percentuais. “Por outro lado, diminuíram as quotas do grupo NOS (1 ponto percentual) e da NOWO (0,3 ponto percentual)”.