Responsáveis de nove politécnicos portuguesas estão em Cabo Verde numa missão de promoção da internacionalização do ensino superior politécnico e estreitamento de relações com congéneres de países que estão identificados como mercados estratégicos.
A missão, que arrancou dia 22 deste mês e termina no próximo sábado, 28, insere-se no âmbito do projeto Portugal Polytechnics International Network (PPIN), apoiado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e envolve a participação dos Institutos Politécnicos do Cávado e Ave, de Leiria, de Castelo Branco, de Portalegre, de Viseu, de Santarém, de Coimbra, de Tomar e Escola Superior de Enfermagem do Porto.
Durante sete dias, a delegação portuguesa passa por escolas secundárias nas ilhas de Santiago, S. Vicente e Sal, para estabelecer contactos de proximidade com os dirigentes dessas instituições e com os estudantes. Também realizam encontros com representantes do tecido empresarial e das instituições de ensino superior cabo-verdianos, bem como com câmaras municipais locais, visando o desenvolvimento da cooperação e o trabalho conjunto.
“O objetivo passa por potenciar as sinergias existentes e criar outras através de networking junto ao tecido empresarial e junto do domínio diplomático”, explicam.
Para a vice-presidente do Politécnico de Coimbra, Ana Ferreira, que integra a comitiva, esta missão reveste-se de particular importância “devido aos laços históricos e culturais entre Cabo Verde e Portugal e a sua língua comum, que facilitam o processo de integração dos estudantes cabo-verdianos em cursos lecionados em Portugal”.
O projeto PPIN envolve 15 instituições politécnicas, com o Politécnico do Porto na liderança, e representa um investimento superior a 1,8 milhões de euros, cofinanciados pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e a União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Segundo os responsáveis do CCISP, “o processo de internacionalização dos politécnicos portugueses tem vindo a ganhar muita expressão nos últimos anos, o que é visível no aumento dos estudantes internacionais no País”, avaliam os membros do PPIN.
