Um estudo da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), aponta a solução combinada do aeroporto da Portela com a base aérea do Montijo como a “mais atrativa” para dar resposta à saturação das operações aéreas no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A opção vai obrigar à criação de alternativas de acessibilidades, como a construção de novos acessos rodoviários e fluviais, que estão agora em análise.
De acordo com o estudo da ANAC, a concretizar-se a solução Portela + Montijo, o custo médio de transporte entre o Montijo e o centro da cidade de Lisboa seria de 7,90 euros e o tempo médio seria de 37 minutos. A relação custo-benefício seria uma das “mais competitivas da Europa” e que permitiria acomodar um crescimento de 50 milhões de passageiros até 2050.
Tendo em conta que otimizar o aeroporto da Portela “não é sustentável e acarreta custos”, a solução encontrada traria consigo a necessidade de construir uma via rodoviária de acesso à ponte Vasco da Gama, vias de acesso ao terminal fluvial do Seixalinho e a criação de um serviço de shuttle entre aeroportos. O estudo indica ainda que seria necessário reforçar a travessia do Tejo e reabilitar o terminar do Seixalinho.
Ainda assim a combinação entre a Portela e o Montijo “apresenta vantagens claras”. Em termos de investimento previsto, este seria de 200 milhões para o Montijo e um “montante mais significativo na Portela”, o que representa metade do que seria necessário necessário despender em Alverca e menos 20% do de Sintra. Já construir um aeroporto de raiz no Montijo exigia 5,4 mil milhões de euros e só estaria pronto em 2024. Só no critério ambiental é que a solução Portela + Montijo fica aquém das restantes opções.
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