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Novo Banco cria marca NB Cultura para “preservar e divulgar” pintura, fotografia e numismática

O Novo Banco tem na sua posse a coleção de arte que pertencia ao BES. A partir desta segunda-feira as peças dessa coleção ficarão à disposição dos museus nacionais. Em simultâneo, a isntituição bancária oficializa a criação da sua marca cultural.
29 Janeiro 2018, 13h28

O Novo Banco (NB) oficializa esta segunda-feira, com a celebração de um protocolo com o Estado português, a criação da marca NB Cultura. O objetivo da nova marca cultural é “preservar e divulgar” as coleções de pintura, fotografia, estudos humanísticos e numismática, detidas pela instituição, anunciou a intituição em comunicado.

A marca NB Cultura, que vai estar à disposição dos museus nacionais, reúne o espólio artístico que estava na posse do Banco Espírito Santo, antes de a sua dissolução ter originado o Novo Banco, em 2014. O espólio está dividido em quatro coleções: pintura (mais de 90 obras de pintura portuguesa e europeia); fotografia contemporânea (“entre as melhores coleções empresariais do mundo”); biblioteca de estudos humanísticos; numismática (“uma das maiores e mais completas” no mundo).

O primeiro passo é dado esta tarde, pelas 17h00, com a assinatura de um protocolo entre o Novo Banco e a Direção Geral do Património Cultural, representado pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro, no Museu Nacional dos Coches, em Belém, Lisboa.

A marca cultural do Novo Banco e o referido protocolo assumem “o compromisso de disponibilizar à fruição pública o património cultural e artístico do Novo Banco, através de parcerias com entidades públicas e privadas, como museus e universidades, de âmbito nacional e regional”, de acordo com o comunicado.

O primeiro espaço a receber uma peça do NB Cultura é o Museu Nacional dos Coches, que terá em exposição, a partir de hoje, uma pintura anterior ao Terramoto de 1755. Trata-se da “Entrada Solene, em Lisboa, do Núncio Apostólico Monsenhor Giorgio Cornaro”, uma tela a óleo que retrata o momento em que o alto membro do clero foi recebido em Lisboa a 22 de abril de 1693. “É considerada a obra mas importante do núcleo de pintura do NB”, lê-se no comunicado.

“A obra representa um raro e importante registo iconográfico que nos dá a conhecer um cortejo seiscentista que inclui coches, e liteiras, semelhantes aos que estão expostos no Museu”, acrescenta o documento.

 

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