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Novo Governo da República tem que ser dialogante com a Madeira, urge CDS

“Esperemos que o relacionamento dos dois governos permita diálogo com resultados concretos para o bem de todos os madeirenses e portosantenses”, afirmou o líder parlamentar do CDS Lopes da Fonseca, concluindo que “já estamos fartos de intenções e diálogos fúteis que nada concreto trazem para a região. Vamos esperar para ver.”
  • Créditos: Élvio Fernandes
29 Março 2022, 13h06

O líder parlamentar do CDS/PP António Lopes da Fonseca urgiu o novo Governo da República a ser “dialogante” para com a Região Autónoma da Madeira, para assim resolver diversos assuntos pendentes.

Numa declaração política na reunião plenária da Assembleia Legislativa da Madeira de terça-feira, 29 de março, o deputado indagou se o novo Governo de António Costa, que toma posse a 30 de março, será “um Governo autoritário ou um Governo dialogante para com a nossa região”, apelando ao “diálogo construtivo” para resolver os assuntos pendentes que têm sido “constantemente adiados”.

Nesse âmbito, Lopes da Fonseca indica diversos assuntos por resolver com o Governo da República que considera serem fulcrais: encontrar uma solução que permita registar novas empresas na Zona Franca da Madeira “o mais rapidamente possível, sob pena de perder competitividade futura”, resolver a questão do subsídio social de mobilidade, assegurar que a Universidade da Madeira não é discriminada negativamente, “como tem sucedido”, no que diz respeito a transferências orçamentais do Estado, a clarificação do financiamento do novo Hospital Central, e, por fim, a abertura para a aprovação de uma nova lei das finanças regionais para as regiões autónomas, bem como uma revisão da constituição e consequentemente do estatuto político-administrativo da Região Autónoma da Madeira.

“Esperemos que o relacionamento dos dois governos permita diálogo com resultados concretos para o bem de todos os madeirenses e portosantenses”, afirmou o líder parlamentar, concluindo que “já estamos fartos de intenções e diálogos fúteis que nada concreto trazem para a região. Vamos esperar para ver.”

 

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