“O que motiva esta aposta é, a par das crescentes solicitações, inclusive no domínio do chamado turismo de saúde, a inexistência em Lisboa, bem como a nível nacional, de um hospital moderno, organizado de acordo com as melhores práticas internacionais e com capacidade de resposta aos desafios actuais da saúde mental”, explica Carlos Alcântara, administrador da Clínica Senhor da Serra, a promotora deste novo projecto, que tem uma experiência de mais de 50 anos de actividade no sector da saúde mental.
No total são cinco milhões de euros investidos num edifício que terá capacidade para 126 camas (66 na abertura e mais 60 num segunda fase, que incluirá também a integração de novos serviços), distribuídas por duas alas com três tipologias de quarto (individual, duplo e triplo) materializará, de acordo com o administrador, “a constante preocupação em prestar serviços de maior qualidade, por uma equipa multidisciplinar com elevada diferenciação e apoiados por novas terapêuticas, que proporcionem uma maior satisfação aos doentes”.
O Hospital Monsanto terá duas unidades de internamento distintas, nomeadamente: uma unidade de curta duração – destinada a doentes psiquiátricos agudos, para tratamento de depressões, doenças bipolares, anorexias, bulimias, neuroses, psicoses e adições; uma unidade residencial de média e longa duração – destinada a doentes em fase pós-aguda, para tratamento de doenças degenerativas e/ou com causas geriátricas, tais como demências, Alzheimer, Parkinson e alterações comportamentais.
A instituição de saúde terá 80 funcionários, incluindo mais de 20 médicos, começará por receber os residentes da Clínica Senhor da Serra, em Belas, que acolhe atualmente perto de 30 doentes. O aumento gradual da taxa de ocupação hospitalar ditará um reforço progressivo dos recursos humanos, estimando-se a contratação de mais 50 funcionários nos primeiros dois anos de atividade.
A presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, visitou as obras do novo hospital e disse: ” Amadora é hoje um pólo muito relevante de atração do sector da hospitalização privada, que nos tem privilegiado com as suas escolhas. Vários grupos privados já aqui se fixaram ou querem fixar. Temos potencial para ser uma referência nacional, também em virtude da presença de unidades públicas diferenciadas”.
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