O novo ministro para a Solidariedade e Deficiência francês está debaixo de fogo depois de virem a público acusações de violação por duas mulheres, revela hoje a “Reuters”.
Damien Abad negou as acusações de violação por parte de duas mulheres, reveladas pela “Mediapart” que entrevistou as duas vítimas.
Abad pertence ao partido conservador da oposição Os Republicanos, o mesmo partido de Jacques Chirac ou de Nicolas Sarkozy, mas Emmanuel Macron conseguiu convencê-lo a entrar no seu novo executivo. Anteriormente, Abad foi líder da oposição na câmara baixa do parlamento gaulês.
A nova primeira-ministra do executivo, Elisabeth Borne, disse que não conhecia as acusações quando foi convidada para o Governo.
As duas mulheres disseram que Abad as forçou a ter relações sexuais com ele no final de 2010 e início de 2011. Uma das mulheres apresentou na polícia contra Abad em 2017, mas a queixa foi arquivada.
O ministro rejeita ter violado as mulheres e disse que sofre de uma condição – artrogripose múltipla congénita – que afeta os quatro membros e que o impede fisicamente de cometer os atos.
Os partidos políticos de esquerda já vieram a público pedir a demissão de Abad.
“Precisamos de enviar um sinal forte às mulheres de que a sua palavra conta”, disse Sandrine Rousseau dos Verdes.
Já Emmanuel Macron não abordou a controvérsia sobre Abad e disse que o novo “Governo vai estar ao serviço dos seus compatriotas”.
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