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Núcleo de Imigrantes do CDS-Madeira lamenta “situação de extrema pobreza” da Venezuela

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que também marcou presença na cerimónia, agradeceu por sua vez o contributo da comunidade venezuelana no crescimento da economia regional dizendo que “as portas da cidade do Funchal estão e estarão sempre abertas para esta comunidade”.
18 Dezembro 2021, 10h30

A presidente do Núcleo de Imigrantes do CDS, “Integrar com Justiça”, Ana Cristina Monteiro, lembrou a situação de “extrema pobreza, falta de liberdade e democracia” vivida pelos cidadãos venezuelanos de momento.

Numa cerimónia de homenagem aos 191 anos após a morte de Símon Bolívar, líder militar que libertou vários países da América Latina do domínio colonial espanhol, a deputada do CDS lamentou o contraste deste líder que “dedicou a sua vida a forjar a liberdade” com a situação atual dos venezuelanos, que estão a ver os seus direitos humanos serem violados e contra os quais são cometidos crimes.

Ana Cristina Monteiro aproveitou para mencionar alguns dados estatísticos que ilustram esta situação precária da Venezuela, tais como a redução do seu PIB em 74%, uma situação de pobreza extrema que avassala 76% da população e o facto de apenas 56% dos idosos conseguirem tomar três refeições diárias, com níveis de proteína muito reduzidos, num país com uma segurança alimentar de apenas 34%. No que toca à saúde, a deputada lamenta que “poucos” recebam tratamento médico e “muito poucos” consigam comprar medicamentos.

Como presidente do Núcleo de Imigrantes do CDS, Ana Cristina Monteiro quis agradecer o acolhimento encontrado pelos venezuelanos “naquela que é “a nossa segunda casa, a Madeira, pelo apoio incondicional que têm dado e por receber tão bem os irmãos que regressaram da Venezuela, sempre de braços abertos”.

Em reciprocidade, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que também marcou presença na cerimónia, agradeceu por sua vez o contributo da comunidade venezuelana no crescimento da economia regional dizendo que “as portas da cidade do Funchal estão e estarão sempre abertas para esta comunidade”.

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