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Nuno Melo vai entregar impugnação para anular decisões do Conselho Nacional que adiou congresso

O candidato à liderança do partido acusou o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, de “golpe” e de ter medo de enfrentar os militantes, na sequência da decisão do Conselho Nacional que determinou o adiamento do congresso. O centrista acusou o presidente do Conselho Nacional de ser parcial e de violar a lei.
  • Nuno Melo
    Nuno Melo no Congresso de Aveiro
30 Outubro 2021, 19h04

O candidato à liderança do CDS-PP, Nuno Melo, anunciou que vai remeter ao Conselho de Jurisdição uma impugnação para que todas as deliberações tomadas no Conselho Nacional, da passada sexta-feira, que adiaram o congresso, sejam nulas. Nuno Melo acusou o atual líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, de “golpe” e de ter medo de enfrentar os militantes.

Nuno Melo refere que esta “é uma luta pela decência e pela legalidade”. O centrista referiu que a atual direção do partido quis “fugir de um congresso, porque sabia que ia perder”.

O candidato à liderança do partido acusou Francisco Rodrigues dos Santos de querer “fugir com medo de perder”, de estar a liderar um “projeto pessoal, que foge por pânico do voto dos militantes”, e de preferir “fugir à democracia”.

O centrista diz que o presidente do Conselho Nacional, Filipe Anacoreta Correia, foi “parcial e violou” a lei, e “desrespeitou” a decisão tomada pelo conselho jurisdicional.

Nuno Melo referiu que isto começou com um Conselho Nacional “violou os prazos, sem entrega de documentos aos conselheiros”.

O centrista referiu que entre outras situações se convocou um Conselho Nacional com “violação de prazos, e desrespeitando decisão do tribunal do CDS-PP”.

Nuno Melo referiu que a decisão do Conselho Jurisdicional do partido que foi comunicada ao presidente do Conselho Nacional, dizendo que as decisões tomadas eram nulas.

O centrista acusou o presidente do Conselho Nacional de “violação do poder, censura e o silenciamento do uso da palavra dos adversários, a subserviência instrumental ao presidente do partido”.

Nuno Melo disse que no Conselho Nacional, que acabou por decidir o adiamento do congresso, se deu  a Francisco Rodrigues dos Santos “todo o tempo” e a si três minutos”, afirmando que “isto não é normal”.

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