Hoje em dia, milhões de famílias no mundo estão já a utilizar colunas inteligentes para encomendarem os seus bens. Estes centros de inteligência artificial podem lidar com qualquer tema, desde tocarem músicas até responderem a perguntas aleatórias. As listas de compras são uma das suas especialidades. Par tal basta dizer para estes dipositivos “add wine and water”, depois da palavra de ativação dos mesmos, e a lista é atualizada.

As compras feitas através de assistentes inteligentes estão a crescer a níveis que poucos conseguiriam imaginar e espera-se que, até 2022, possam atingir os 40 mil milhões de dólares (cerca de 35,2 mil milhões de euros) no Reino Unido e EUA. Isto quer dizer que temos um novo canal de retalho de consumo.

A compra assistida por voz é um dos ingredientes de um novo e enorme fluxo de novas tecnologias e ideias que estão a impactar o retalho. A realidade virtual, por exemplo, está a ser utilizada na indústria de retalho automóvel para permitir que os clientes vejam e usem diferentes modelos de carros sem terem de estar fisicamente junto ou no interior dos mesmos.

Uma tecnologia paralela é a realidade aumentada, que combina imagens do mundo real com imagens geradas por computador. Hoje em dia é já possível usarmos aplicações de realidade aumentada no smartphone para ver como a mobília ficaria na nossa casa.

O efeito cumulativo de tudo isto é que os hábitos de compra dos consumidores estão a ser reinventados. O impacto é tão profundo que as marcas nos estão a perguntar como será o consumidor do futuro. As empresas com as respostas certas poderão aproveitar uma oportunidade única de mercado.

Para explorar a nova era de consumo, a EY embarcou recentemente numa futura missão chamada FutureConsumer.Now. Realizámos “hackatons” nas mais importantes cidades globais, de que são exemplo Londres, Berlim, Sidney e Los Angeles. Este programa reúne clientes, futuristas, especialistas e líderes do setor EY para analisar as mudanças que irão remodelar o retalho na próxima década ou mais.

Na agenda estão questões fundamentais. Como vão as pessoas comprar, jogar e trabalhar? Como vão elas viver, comer, manter-se saudáveis, movimentar-se e conectar-se? E quais são as implicações de mais de 150 fatores de mudança, desde as aplicações da inteligência artificial ​​e da robótica até às mudanças mais amplas nas estruturas sociais e nas aspirações do consumidor?

Durante estas sessões, pensadores analisam o futuro do consumo por meio de entrevistas, discussões estruturadas e debates. Até agora, as sessões revelaram um tesouro de insights sobre mudanças futuras. A indústria alimentar forneceu um forte exemplo. As entregas orientadas a aplicações e serviços de refeições por assinatura estão a crescer em popularidade… e este é apenas o começo.

Uma pesquisa da EY revela que 75% dos executivos dizem que as suas táticas tradicionais de criação de valor estão a ser interrompidas. O setor do retalho está a ser reinventado, à medida que os clientes mudam de hábitos mais rapidamente do que nunca. É vital preparar-se agora para as mudanças que estão a chegar.

O FutureConsumer.Now chega a Lisboa no próximo dia 11 de dezembro.