Governo Regional tem sido principal fator de desconfiança relativamente ao CINM, afirma BE

Durante o debate mensal que decorre na Assembleia da Madeira, o presidente do Governo Regional disse que o executivo fez e bem um reforço de 49% de maneira a assegurar flexibilidade do fundo através de privados. “A decisão de incluir os privados foi baseada em pareceres técnicos”, explicou o governante.

O BE diz que o Governo Regional tem sido o principal fator de desconfiança quando se aborda a actual situação que enfrenta o Centro Internacional de Negócios (CINM), referindo-se à actual investigação da União Europeia que entre outras coisas questionou o concurso de atribuição da concessão do CINM.

“A União Europeia abriu um procedimento por o Governo Regional ter oferecido de bandeja a um grupo privado, que crescem e prosperam, à sombra do regime sem concurso público internacional”, alertou roberto Almada, durante o debate mensal que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.

O bloquista referiu que o Governo Regional deu “um tiro na cabeça” no CINM. “O Governo com este tipo de atitude é o principal factor de desconfiança do que dizem ser o maná do céus do CINM. A ânsia de privatizar para entregar tudo o que mexe à ‘privataria’ que não se farta de engordar e tudo leva”, acrescentou.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, em resposta disse que o executivo fez, e bem, um reforço no CINM de 49%, de maneira a “assegurar flexibilidade” do fundo através de privados. “A decisão de incluir os privados foi baseada em pareceres técnicos”, reforçou.

Durante o debate Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional, desafiou a que se faça uma comparação entre a praça financeira da Madeira e a dos Açores, e as receitas que ambas as regiões têm produzido através dessas praças.

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